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cronicas-->Limpando biblioteca e escritório -- 22/01/2004 - 00:46 (Érica) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ainda na biblioteca e no escritório. Tentando eliminar tudo que não esteja entre duas capas, isto é, tudo que não seja livro, vai para o beleléu. Acabou. Cartas, às centenas, dos tempos em que se escreviam cartas, descem pela garganta dos cestos, já quase se asfixiando de tanta papelada. Coisa de lóko, só - diria minha prima mineira. E é isto mesmo - um Everest de papéis acumulados durante muito tempo. E o pior é que tenho uma vontade incontrolável de ler tudo.

Abro as cartas, reconheço alguns episódios contados lá, lembro - às vezes - de como reagi e o que - em parte - respondi. Amigos contando de viagens, outros falando de exames em que foram aprovados ou não, mais uns terceiros participando nascimento de filho ou antes ainda, dizendo que está para vir um bebê na casa. Também tenho fotos de bebê ainda na barriga da mãe - só que não sei distinguir o que é bebê e o que é sombra na foto que só me mostra um cone bipartido...

Coisas que se descobrem no garimpo de um escritório! Infinitas. E as declarações... de amor - de entusiasmo - de fidelidade - de amizade eterna - de buscas... O compartilhar das dores e das alegrias, tudo isto é vida. Foi vida. Continuará com outras pessoas em outras paisagens, em outros tempos. O fluxo que jamais vai parar. Posso jogar tudo fora, mas o espírito permanece. A idéia. O sabor de ter vivido. Ou não.

Porque, de vez em quando - ainda sem conhaque nem lua cheia - me lembro daquele verso do Manuel Bandeira: Vivi à toa, à toa . Será? Ainda não sei. Espero não chegar a pensar assim.
















































































































































































































































































































































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