PROVAÇÃO
Não devia escrever nada com raiva,
E juro que se lembrasse como, rezava.
Mas foi-se o tempo que nada me abalava.
Sinto coisas que nem direito lembrava,
Penso outras que nem a Deus confessava.
Queria ser como a maré que ontem vazava,
Com a certeza de que hoje forte voltava.
Mas confesso a todos que se pudesse voava,
Pra procurar alguém que me desse uma nova,
E me ensinasse mesmo com uma sova,
Como venço mais esta prova.
15/julho/2007
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