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Cartas-->O amor não depende dos outros -- 06/07/2003 - 23:31 (DENIS RAFAEL ALBACH) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O amor não depende dos outros

Devemos deixar penetrar em nossa mente a seguinte verdade de que o amor que buscamos não depende dos outros. Os outros são os outros e só. Ainda que sejam próximos, são pessoas imperfeitas que buscam o mesmo que nós: a satisfação e realização pessoal em todos os aspectos. Cultivamos a imagem de que o outro assim do jeito que ele é, não tem os problemas que temos e, contudo nem os sonhos que temos. Enganamo-nos ao pensar dessa forma e nos iludimos quando deixamos nas mãos do outro a satisfação da nossa vida.
Em nossos relacionamentos afetivos, sustentamos nossa carência na obrigação de que o outro tenha um desempenho maior e se esforce mais para nos agradar. Iludimo-nos novamente. Ingiramos a verdade de que as pessoas com quem nos relacionamos esperam de nós aquilo que esperamos delas, ou seja, toda demonstração de afetividade que desejamos receber, o outro também espera.
Reflitamos as imperfeições dos seres humanos. Suas carências são as mesmas que sentimos, em menor ou maior grau. O amor que buscamos é o sonho que o parceiro também procura. Tudo é muito igual, apesar das pessoas serem diferentes.
Para acharmos um culpado para nossa tristeza, fazemo-nos de vítimas na mão da pessoa com quem estamos mantendo um relacionamento. Têm pessoas que primam serem lembradas a todo instante, mas quando o fato não acontece, seu parceiro do outro lado não liga ou não aparece, vêm todos os sintomas de preocupação e temor. As vozes começam a falar por dentro trazendo dúvidas inusitadas. E a ansiedade, inimiga da paciência, circula nas veias do corpo causando uma sensação de tédio e raiva contidos.
É ai quando devemos lembrar que estamos inseguros para amar e inseguros para o amor, tanto o amor próprio como o amor pela outra pessoa. Aquele que deposita aos cuidados do parceiro sua felicidade se ilude e se iludirá a todo instante. O amor não tem nada a ver com o outro, mas com si mesmo.
Será que tem um caminho para “disfarçar” a insegurança? O medo da perda? Enganamo-nos se acharmos a resposta. A maior perda é a perda do amor próprio. Nada é mais destrutivo que isso. Você pode amar uma pessoa tanto que deseje tê-la sempre por perto e devote a ela todo seu amor fiel e procure saber de sua vida todo dia e a cuide com seu constante amor, mas nenhum cuidado deve ser maior do que o cuidado por si mesmo. Assim você vai descobrir que o amor depende de você, absolutamente.


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