Usina de Letras
Usina de Letras
96 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62163 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10348)

Erótico (13567)

Frases (50573)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4753)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O QUE RESTOU DA VIDA -- 09/08/2006 - 11:57 (RONALDO DA MOTA VIEIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O QUE RESTOU DA VIDA (14.11.2002)



Sobre esse gasto mármore branco

Gorduras sobre discos de vidro âmbar

A pedra que gasta, de branco já quase preta

Demonstra o tempo passado das vidas



O cheiro torpe na baixa luz cegueira...

As paredes quase brancas, quase limpas...

Os móveis modernos antigamente!

O cheiro torpe impresso nas vidas...



O velho fogão a gás sem fogo

O resto de utensílios de alumínio

Os pés da mesa ferro-ferrugem

O silêncio obriga a saudades...



Da sala a visão dos vidros quebrados

A visão do pó permanente no chão

O resto de reboco, de azulejos, de portas...

Ah! O resto... O resto disso sou eu!



Editado no livro: POETAS DA MÁRIO DE ANDRADE II - "Somos assim... Poetas - Meireles Editorial.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui