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Poesias-->OUVINDO A TERRA -- 09/08/2006 - 01:33 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






(para as Quebradeiras de coco do Médio Mearim)





Ouvi a terra falar

E tinha uma voz assim doce,

Uns olhos negros, vivazes,

Mãos calejadas e quentes.



Abracei a mesma terra

De que as mulheres são feitas

Porque elas vivem a terra

Para tecerem as mais belas

Coisas que já sonhamos



Há uma doçura na lida

Uma altivez tão serena

Querem meninos doutores

Em natureza e valentes



Há uma magia tão grande,

São as mulheres-palmeira

Com suas longas raízes



São mulheres de cores

Cheiram a jasmim estrela

Brilham,

brilham tanto que meus olhos

marejam e se envergonham



Ai, as palmeiras são delas

Para que nasçam perfume,

Azeite, carvão, sabonete,

E panelas fumegantes



Ai, as palmeiras são delas

E lá se vão para a luta

Atravessando as cercas

E os pastos verdejantes



Eu abracei a terra, Joana-terra,

Marias da terra que alimentam o mundo



E eu, coitada, tão pequena

no abraço de Dió-terra

que agora pode morrer

acha que já nem sente

de tão feliz que ela é



e eu... pequena, pequena































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