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Textos_Religiosos-->O Papa no Brasil: por um Brasil mais Bento! -- 14/05/2007 - 10:47 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
--- Especial: Papa no Brasil ---

www.zenit.org

Fé em Deus Amor, autêntica riqueza da América Latina -- assegura Papa
Na missa de inauguração da Conferência do Episcopado em Aparecida

APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- A autêntica riqueza da América Latina consiste na «fé em Deus Amor», assegurou Bento XVI neste domingo, na missa de inauguração da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe.

Ante os 150.000 peregrinos que enchiam a explanada do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, o Papa convocou o continente a lançar uma nova evangelização.

«Este é o rico tesouro do continente Latino-Americano; este é seu patrimônio mais valioso: a fé em Deus Amor, que revelou seu rosto em Jesus Cristo», constatou na homilia.

Na celebração eucarística, o Papa voltou a entregar espiritualmente aos católicos latino-americanos, que constituem quase a metade dos fiéis da Igreja Católica no mundo, o documento mais importante destes dois anos de pontificado, a encíclica «Deus caritas est» (Deus é amor), «com a qual quis indicar a todos o que é essencial na mensagem cristã», segundo ele mesmo confessou.

«A Igreja se sente discípula e missionária desse Amor: missionária somente enquanto discípula, ou seja, capaz de deixar-se atrair sempre, com renovado ardor, por Deus que nos amou e nos ama primeiro.»

Em um país que nos últimos anos experimentou a agressiva expansão de algumas seitas fundamentalistas, o bispo de Roma assegurou: «A Igreja não faz proselitismo».

«Cresce muito mais por ‘atração’ -- declarou: como Cristo ‘atrai tudo a si’ com a força de seu amor, que culminou no sacrifício da Cruz, assim a Igreja cumpre sua missão na medida em que, associada a Cristo, cumpre sua obra conformando-se em espírito e concretamente com a caridade de seu Senhor.»

«Vós credes no Deus Amor: esta é vossa força que vence o mundo, a alegria que nada nem ninguém vos poderá arrebatar, a paz que Cristo conquistou para vós com sua Cruz! Esta é a fé que fez da América Latina o ‘continente da esperança’», afirmou, tratando de um dos temas centrais da reunião dos bispos.

«Não é uma ideologia política, nem um movimento social -- advertiu --, como tampouco um sistema econômico; é a fé em Deus Amor, encarnado, morto e ressuscitado em Jesus Cristo, o autêntico fundamento dessa esperança que produziu frutos tão magníficos desde a primeira evangelização até hoje.»

Bento XVI recordou que João Paulo II convocou uma nova evangelização no continente americano. «Eu vos confirmo e, com palavras desta V Conferência, digo-vos: ‘sede discípulos fiéis, para ser missionários valentes e eficazes’».

Está previsto que a Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, que terminará no dia 31 de maio, dê lugar pela primeira vez na história a uma grande missão continental.


***

Bento XVI encerra celebrações junto aos fiéis no Brasil com missa este domingo
Cerca de 150 mil pessoas participaram da missa de abertura da Conferência de Aparecida

APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Bento XVI encerrou na manhã deste domingo suas celebrações junto aos fiéis brasileiros e latino-americanos com uma multitudinária missa celebrada no pátio externo do Santuário de Nossa Senhora Aparecida (170km São Paulo).

O Papa voltaria ao Santuário pela tarde, mas em cerimônia fechada aos peregrinos, para discursar aos cerca de 260 delegados e convidados da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e Caribe, que prossegue até o dia 31 de maio.

O pontífice saiu do Seminário Bom Jesus, onde se hospedou, por volta das 9h30. Seguiu no papamóvel pelas ruas de Aparecida em direção ao Santuário, onde foi recebido em festa por cerca de 150 mil romeiros.

Momentos festivos já foram vividos antes da chegada do Papa. Os animadores saudavam os diferentes Estados brasileiros e países da América Latina, e os visitantes peregrinos respondiam com salvas e aplausos.

A multidão cantou «Parabéns» em homenagem às mães, que hoje celebravam o seu dia no Brasil. Elas ainda seriam saudadas de forma especial pelo Papa durante a recitação do Regina Caeli, ao final da celebração eucarística.

O arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, fez a saudação inicial a Bento XVI. «Estamos em festa pela visita», disse. O arcebispo agradeceu ao Santo Padre pela canonização de Frei Galvão, que nasceu na região da arquidiocese, no município vizinho de Guaratinguetá.

Dom Damasceno destacou ainda a importância da devoção mariana no Brasil, como fator de agregação das etnias, em torno à imagem da Virgem morena de Aparecida, padroeira do país.

O céu azul com poucas nuvens e o sol iluminaram o altar construído em frente à entrada principal da Basílica. As longas horas à espera do Papa, no contraste entre a noite fria e o dia quente, provocaram um grande no número de atendimentos médicos durante a missa. As equipes de apoio registraram cerca 100 atendimentos, sendo a maioria pessoas idosas com tonturas, desidratação ou aumento da pressão.

Em sua homilia, o Santo Padre foi longamente aplaudido ao manifestar sua alegria por «celebrar esta solene eucaristia». Como virou regra em sua visita ao Brasil, mais uma houve salvas e gritos de «Santo!», «Santo!», quando o pontífice citou o nome de seu antecessor, João Paulo II.

Na comunhão, os milhares de peregrinos se dirigiram aos balões azuis que indicavam a presença do sacerdote, diácono ou ministro da eucaristia. Ao final da celebração, Bento XVI ainda rezou o Regina Caeli junto aos peregrinos, onde se dirigiu, além do português, em espanhol, inglês e francês.

Ao final da celebração, o Papa mais uma vez circulou de papamóvel entre os fiéis antes de seguir para o Seminário Bom Jesus. Ali o pontífice teria poucos momentos de descanso e já retornaria ao Santuário para a abertura da Conferência de Aparecida, antes de embarcar para Roma, nesta noite.

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Papa faz saudação especial às mães em Aparecida


APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- No dia dedicado às mães no Brasil, o Papa fez uma saudação especial a elas durante a recitação do Regina Caeli, ao final da missa de abertura da Conferência de Aparecida, na manhã deste domingo, no Santuário homônimo.

«Saúdo especialmente as mães, que hoje celebram o seu dia. Deus vos abençoe», disse o Papa, que foi aplaudido nesse momento, junto às mães que participavam da missa.

Elas já tinham recebido uma manifestação de afeto antes do início da celebração eucarística. Os cerca de 150 mil peregrinos que aguardavam o Papa cantaram «Parabéns a você» a todas as mães.

No contexto da família, as mães ainda foram lembradas em duas ocasiões. Quando falou em inglês no Regina Caeli, o Papa afirmou que as «famílias se situam no coração da missão e evangelização da Igreja».

Já nas preces, em português se orou especificamente pelo Dia das Mães. «Que os lares sejam santuários de vida e Igrejas domésticas», pediu-se.

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Desde o Brasil, Bento XVI se une à «Marcha contra a fome»


APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Desde o santuário brasileiro de Aparecida, Bento XVI se uniu neste domingo às diferentes marchas contra a fome que se celebraram hoje no planeta.

«Penso especialmente naqueles irmãos e irmãs que padecem fome e, por isso, desejo recordar a ‘Marcha contra a fome’ promovida pelo Programa Mundial de Alimentos, organismo das Nações Unidas encarregado da ajuda alimentar», afirmou o Papa.

«Esta iniciativa acontece hoje em numerosas cidades do mundo, entre as quais Ribeirão Preto, aqui no Brasil», acrescentou, após ter inaugurado com uma solene missa a Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano.

Milhões de pessoas em cem países participaram neste domingo da marcha contra a fome, que em cada cidade teve um itinerário de aproximadamente cinco quilômetros.

A finalidade da marcha era atrair a atenção para o problema da fome infantil. No mundo há mais de 850 milhões de pessoas que passam é fome, e quase a metade delas são crianças.

Mais informação em: http://www.fighthunger.org.


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Papa celebra aniversário da abolição da escravatura no Brasil


APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Bento XVI celebrou neste domingo a abolição da escravatura no Brasil e mostrou sua proximidade da comunidade afro-brasileira.

Após presidir a missa de inauguração da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, Bento XVI recordou, em sua saudação final aos peregrinos, este acontecimento decisivo para a história do país, que aconteceu em 13 de maio de 1888.

Manifestando sua proximidade da comunidade afro-brasileira, o bispo de Roma afirmou: «Que esta lembrança estimule a consciência evangelizadora desta realidade sócio-cultural de grande importância na Terra da Santa Cruz».


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Fátima, «a mais profética das aparições modernas», segundo Bento XVI
Em seu nonagésimo aniversário

APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Ao celebrar-se o nonagésimo aniversário das Aparições de Nossa Senhora de Fátima, Bento XVI pôs nas mãos da Virgem Maria os povos e nações, em particular aqueles que sofrem situações particularmente difíceis.

De 13 de maio a 13 de outubro de 1917, três pastorzinhos, Lúcia dos Santos, de dez anos, e seus dois primos Francisco Marto, de nove anos, e Jacinta, de sete, foram testemunhas das aparições e mensagens de Maria.

«Com seu veemente chamado à conversão e à penitência é, sem dúvida, a mais profética das aparições modernas», disse o Papa neste domingo após presidir a missa de inauguração da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe.

«Peçamos à Mãe da Igreja, a ela que conhece os sofrimentos e as esperanças da humanidade, que proteja nossos lares e nossas comunidades», propôs.

«De modo especial, confiamos-lhe aqueles povos e nações que têm particular necessidade, e o fazemos com a certeza de que não deixará de atender as súplicas que com filial devoção lhe dirigimos», acrescentou.

O cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, foi o enviado do Papa para presidir as celebrações que aconteceram neste domingo em Fátima.

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Fiéis passam a noite à espera do Papa no Santuário de Aparecida
Cânticos, danças e momentos de oração ajudaram a superar o cansaço e o frio

APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Centenas de fiéis optaram por chegar já na noite de sábado ao pátio do Santuário de Nossa Senhora Aparecida (170 km de São Paulo) para conseguir um bom lugar junto ao altar onde o Papa celebraria a missa na manhã deste domingo.

Junto às caravanas de brasileiros dos diferentes Estados do país havia peregrinos da Argentina, Uruguai, Peru, Paraguai e Chile, principalmente.

Ao meio-dia de sábado, Zenit conversou com um grupo de chilenos que ocupava a primeira fila defronte ao altar.

Isabel Zamora veio com 30 peregrinos de Santiago e já estava com tudo preparado para enfrentar as mais de 20 horas que a separavam do encontro com o Papa. Água, alimentos, colchonetes e mantas.

«É muito sacrifício, mas pelo Papa vale a pena. Quisemos partilhar estes momentos com nossos irmãos latino-americanos. Deus nos ama muito, para proporcionar esta grande bênção», disse.

Norma Rojas veio da região do Chaco, norte da Argentina, de carro, com um grupo de 11 pessoas. Foram dois dias de viagem. O grupo pertence à Obra Dom Orione. Cerca de 50 orionitas de diferentes partes da Argentina peregrinaram ao Santuário de Aparecida.

«Dom Orione nos propõe quatro amores --afirmou a Zenit--: Jesus, Maria, a Igreja e o Papa. Então como não amá-lo e segui-lo?». «Para nós esta é uma oportunidade imperdível de ver o Papa pessoalmente.»

Rojas comentou das dificuldades para chegar ao Brasil, como a distância, a estadia, o dinheiro, «mas tudo foi solucionando, isso com muita oração e ajuda. Foi Deus que quis que estivéssemos aqui, Ele nos elegeu para estar aqui».

Um grupo de peregrinos brasileiros de Bataguaçu, Estado do Mato Grosso do Sul, enfrentou 12 horas de viagem de ônibus. «A minha expectativa é muito grande. Há quase um ano nós nos programamos para este momento», contou a Zenit no amanhecer deste domingo Antônio Gil, que havia passado a madrugada no pátio da Basílica de Aparecida, em frente ao altar da missa.

Olnei Brito Portela, de um grupo de peregrinos de Campinas (São Paulo), que também passou a madrugada no pátio para conseguir um bom lugar, destacou que, para vencer o frio (cerca de 12 graus), muitos cantos e danças animaram a noite.

«Nos reunimos, cantamos, dançamos e rezamos o Rosário. A gente se sente bastante confortado quando vive algo como assim, principalmente quando se espera o representante maior da Igreja», disse.





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