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Cartas-->A voz que fala por dentro XVI - Construindo o amor próprio -- 05/07/2003 - 19:05 (DENIS RAFAEL ALBACH) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Construindo o amor próprio

Podemos parar um instante e refletir a que atribuímos nossa vida. Tudo aquilo que buscamos – aquela antiga busca incansável – e todos os propósitos que depositamos em nosso coração. E esse preenchimento de sonhos, ainda apenas sonhos, no vazio da nossa alma é fundamental para darmos sempre o próximo passo. Uma pessoa não permanece vazia. Aquele que caminha dentro de seu túnel, mas enxerga logo adiante uma luz no fim dessa escuridão, o reflexo iluminado é o que lhe dá sentido para dar o próximo passo até o alcance da claridade. Assim se faz todo o caminho do ser humano.
O homem anseia enlouquecidamente pela solução de sua vida. E todas as setas apontam para um caminho. Todos os caminhos direcionam até um final em que a estrada pode ser agradável ou perigosa. Os olhos do ser humano, mesmo os olhos de sua intenção, seguem na expectativa de que o momento seguinte seja melhor. Mas, como construir essa agradável sensação de viver a que se procura?
As vozes internas dizem-nos que temos um vazio. E um vazio irrecuperável. Não é verdade! Temos essa grande certeza em nossa vida e devemos cultivá-la: de que Deus faz os caminhos todos mutáveis, assim como todo o processo da natureza. Podemos mudar. Nós mudamos, mas existe um porém: só mudamos se quisermos mudar.
Existem passos e processos para acrescentarmos vida aos nossos dias e morte às nossas tristezas. Mas antes devemos nos perguntar o que nos causa os sentidos da vida? A que atribuímos nossa vida ou a quem a atribuímos? Devemos nos perguntar, primeiramente, o lugar onde estamos e como estamos nos sentindo. O que é tudo que tenho feito para satisfazer a minha vida? Tenho agido de tal forma errada em função de dar-me uma felicidade passageira? O que tenho visto e aprendido sobre o amor? O que tenho sentido sobre ele e sobre as pessoas ao meu redor?
Eu sou o principal responsável por aquilo que sinto. Nenhuma interferência de pessoas ou circunstâncias me tira a verdade de que dos meus sentimentos sou eu quem cuida. Mas será que meus pensamentos estão interferindo meus sentimentos? Já é sabível que por muitas vezes sustentamos problemas imaginários, que fogem à realidade, mas que o cultivamos na nossa mente em meio a um caos e atribulações. Então nos perguntamos: aqui como estou, vou continuar do mesmo jeito?
Só podemos construir nosso amor próprio se partirmos do princípio de que dependemos de que nossas ações interfiram nossos sentimentos. Um ser humano estacionado na sua tristeza, vendo o vento revolto afastar suas nuvens de outono e trazer um tempo ruim, sem que faça nada para se modificar, somente a tristeza irá imperar em seus sentidos e todas as ações seguintes produzirão um efeito negativo. A resposta vem de você. Do seu interior. Das vozes certas que conduzem ao caminho adequado.
O que estou fazendo agora para melhorar? O que posso fazer? Que horas do dia é tão tarde para não fazer algo de que eu goste? Será que realmente preciso de mais alguém, mas preciso ter alguém agora para ser feliz? Pense em seu momento de solidão, quantas oportunidades para encontrar-se com seu Deus!
Há livros na estante para ler. A história de vida das outras pessoas pode disfarçar meu estado de angústia e trazer o ânimo perdido. As canções podem embalar os meus ouvidos. O que será que posso fazer para sentir-me melhor? Um passeio poderá distrair-me no movimento ou no silêncio das ruas.E se eu for a algum lugar, posso sentir-me melhor com a roupa que eu colocar. O que posso fazer por mim agora?
O caminho da auto-aceitação é uma estrada em que descobrimos que existem mais cores no arco-íris. Se eu pensar em me amar suficientemente da forma como sou, exatamente como sou, como estou e onde estou, nada nem ninguém poderá acrescentar-me dúvidas e autocomiserações. Quando eu descobrir que com meu amor próprio eu posso amar as outras pessoas e também aceitá-las do jeito que são, então verei que fiz o melhor percurso em minha vida. Quando eu descobrir que alguém não me aceita do jeito que sou, é porque nem esse alguém se aceita do jeito que é.
O amor está dentro de mim assim como a presença do próprio Deus. Lembre-se que você é a imagem e semelhança de Deus. Então, responda: como tens cuidado do Deus que há em ti? Tenho me amado suficientemente do jeito que sou ou tenho deixado a tristeza invadir a minha vida? Tenho olhado tudo de forma negativa ou meus pensamentos alcançam novos horizontes? Tenho dado valor ao que os outros pensam sobre mim ou ao que os outros sentem por mim ou dou atenção àquilo que eu sou e aquilo que eu sinto de mim?

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