Amado tão querido!
No peito, o grito é sufocado
Do quanto és amado.
Não há lamento,
Ou cruel tormento.
Mas, silêncio religioso,
Do que é tão precioso.
Este amor sem medida,
Iluminando a vida.
Mar tão calmo,
Suave a cada palmo.
Céu que se fez pessoa,
Música mágica ressoa.
Na tua voz bendita,
Lágrima contrita,
Esconde-se na alma.
Abençoada com a calma,
Mesmo sem te ter,
De te saber.
És o sonho concebido,
Doce amado, tão querido!
És poesia nascida,
Bênção da vida.
És mais, que frase dita.
És minha ventura bendita.
Apaixonante ser,
Glória de viver.
|