O sorriso do Lula Ligth está parecido com o da Monalisa. Indecifrável. Fora de contexto. Dissociado do que pretende expressar. Riso da ópera do palhaço. Sorri, quando deveria estar chorando. Coisas do marketing. Domingos.
O sorriso do Garotinho é provocador. Impertinente. Coisas de criança. De quem está carente e vingativo.
O sorriso do Ciro é sério. Preocupante. Assustado. Racional. De quem não vê motivos para sorrir. Mas guarda um certo ar de sinceridade.
O sorriso do Serra é de quem está com a corda toda. De quem ganhou na loteria. Ou de quem passou no vestibular quando não esperava por isso. Pois, além de não estar preparado, não sabia o que falar ou responder nas provas. Se contra ou a favor do governo.
O sorriso dos eleitores varia muito. Depende do sobe-e-desce das pesquisas. Depende de que esteja empregado ou não. Depende de sua profissão. Se é professor ou funcionário público, o sorriso é de um jeito, se for banqueiro ou parente, de outro.
Mas, há apenas uma certeza. No final das eleições, todos vamos chorar muito mais do que sorrir.