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Cronicas-->Desafio -- 27/09/2000 - 13:50 (Luís Augusto Marcelino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Todos os meus textos anteriores foram escritos no Word e copiados para a janela de publicação de texto aqui do Usina. Então, impus-me um desafio: escrever direto no site. Sem revisão "olhomêtra", sem correção automática de texto. Se bem que meu aplicativo insiste em sublinhar a palavra por e problema. Acho que foi o próprio Bill Gates em pessoa quem revisou o revisor ortográfico da versão em Português. Mas, em todo caso, vamos ao desafio.

Pra começar não tenho assunto definido, estou esperando que alguma coisa aconteça nos próximos minutos para ter o gancho e contar uma história - talvez real, talvez fictícia. E agora, neste exato momento, acabo de lembrar que a crónica anterior falava justamente de falta de inspiração. Mas não posso perder o fio da meada. Isto é um desafio, não uma confissão acerca do branco mental que se passa de vez em quando pela minha cabeça. Como se eu nunca houvesse enfrentado um desafio antes... Pra começar, encarei o desafio da sobrevivência. Já nasci num país meio complicado, vocês bem sabem como é. Para piorar, em família pobre. Então tive de atravessar a adolescência, estudar e trabalhar ao mesmo tempo e não me envolver com drogas. Mais: não perder o rumo e virar um vagabundo ou contrair doenças venéreas nos puteiros do Centro. Arrumar emprego!... Confesso que consegui meu primeiro emprego com certa facilidade. A oferta era grande. Se fosse hoje, com a idade em que ingressei no mercado de trabalho, provavelmente seria um balconista de padaria ou ajudaria meu tio na sua barraca de feira. Mas trabalhei num escritório e nem foi de Office Boy. Outro desafio? Casei e me mantenho fiel aos laços do matrimónio sagrado. Tanta gente se separa hoje que eu sou obrigado a confessar que não entendo por que é que tanta gente ainda se casa. No Civil e no Militar! Vai entender. Deve ser por causa do desafio de aguentar as manias avessas do cónjuge, segurar a barra do aluguel e arcar com as despesas médicas e escolares da prole. Alguém um dia já disse que não entende porque os ricos - aqueles milionários mesmo, donos de banco, fazendeiros, empresários e altos executivos - continuam trabalhando feito loucos mesmo tendo tudo na vida. Deve ser por causa do tal... Xi, ferrou! É que não consigo encontrar um sinónimo e já repeti a palavra um monte de vezes, coisa inaceitável para quem se auto-denomina escritor. Como posso substituir... talvez tenha de recorrer a algum estrangeirismo, mas não é o caso porque me propus a não consultar nada, nenhuma outra fonte enquanto estivesse escrevendo. Fico devendo ao leitor.

Chega! O tempo passou e nada de interessante aconteceu para que eu pudesse continuar minha crónica. O próximo desafio é fazer outra tentativa, outro dia, num outro momento. E sem usar essa maldita palavra para a qual não encontrei um sinónimo.



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