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Poesias-->NOS OLHOS, O ENCONTRO -- 11/07/2006 - 02:56 (Anselmo Cordeiro de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olhos nos olhos... Nos encontramos...

Não como das vezes do cotidiano,

Mas qual paralela e meridiano,

Que podem encontrar-se na curva ou na reta,

Em milhões de pontos comuns de um plano.

E num desses pontos, assim, nos olhamos:

Um olhar de busca e sofreguidão,

Que, embora tão pleno, não se completa..

E, no incompleto, nos rebuscamos,

Na busca por mais e mais emoção...

&
61518.;

Mãos que se buscam, se entrelaçam,

Nossos corpos se abraçam,

Minha boca te busca sem direção...

Eis que, olhos nos olhos, de novo.;

Agora, o olhar é de puro tesão...

Minhas mãos te alisam,

Teu corpo eu movo

Por sobre meu corpo em suave torção.;

E, assim, te tenho em meu peito a cabeça,

Teus seios premidos de encontro ao meu plexo...

E o bumbum empinado, submetido

À minha mão que o percorre, calma e macia,

Cujos dedos, num amasso carinhoso e medido,

Orientam o encontro do teu com o meu sexo,

À mistura de carnes, paixão e magia.

&
61518.;

Tua face, agora, bem próxima à minha,

Se volta, em busca do encontro maior:

Dos olhos nos olhos, na expectativa

De, agora, ser tudo: ativa e passiva,

De ser possuidora e possuída,

&
61518.;

Chegamos, então, à carnal conjunção:

Meu sexo rijo em teu ser avança,

Explorando teus templos intumescidos

Ocupando espaços, tal e qual uma lança,

Que te inunda de amor, mel e emoção,

Em meio a sussurros, "nãos" e gemidos.;

Lábios molhados, beijos mordidos...

&
61518.;

Cerrados, enfim, perdidos,

Em mil sonhos envolvidos,

Olhos nos olhos... Não mais...

Compõem, agora, somente um corpo,

Dos dois de amor consumidos...

E... Os olhos?

Agora, não olham... Sonham em paz.



net7mares@oi.com.br

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