Da Morte da Poesia
A saudade da tua companhia Calou-se profunda em meu ser Curvei-me, dilacerada, diante de ti. Meus olhos, oceanos de lágrimas, calaram-se.
Tua ausência fez-me perceber Que já não sou capaz de sentir O desejo do encontro que deixou de acontecer. Vi então que sem vida é o meu sorrir.
Vasculho lembranças. Reviro meu ser Em procura de palavras que me ajudem a dizer Que já não sou capaz de sem ti viver.
Sandra Freitas 2006
|