RESSURREIÇÃO
Filemon F. Martins
Já não lamento o fim daquele sonho
que o tempo, impiedoso, me levou.
- Venturas e alegrias - pressuponho
tombaram pelo chão – nada sobrou.
Por que sofrer, chorar, viver tristonho?
Se o vendaval que assusta já passou?
Reconstruir é tudo o que me imponho
e gritar para o mundo: aqui estou.
Tal como a fênix, ressurgir da morte
e as cinzas sacudir buscando a sorte,
embora os olhos marejados d’água.
Meus versos jorrarão como uma fonte
fervilhando de amor vencendo a ponte,
mesmo cobertos de saudade e mágoa!
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