Usina de Letras
Usina de Letras
179 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62188 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50593)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->BALADA DE GESENKIRCHEN -- 02/07/2006 - 20:16 (FRASSINO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Alinhadas as hostes no gramado

em Gelsenkirchen numa tarde quente

cantam-se os hinos, um de cada lado.



Oceano de estandartes frente a frente

com rostos e com vozes agitado

deu alma aos bretões e à lusa gente.



E antes que a razão gerasse heroísmo

foi lindo de s ouvir um grito belo:

"fora com toda a forma de racismo"...



Era mesmo oportuno este apelo

p ra que não fique apenas o lirismo

e cada hoste foi para o seu castelo.



Com nobreza este prélio começou

e, então, foi mesmo belo de se ver

cada qual pôr na luta o que sonhou.



O bretão com o espírito a ferver

seu jogo no gramado arquitectou

para que os lusos viessem a temer.



Ricardo em seu castelo estremeceu

mas com Carvalho e Meira à sua volta

logo todo o perigo amorteceu.



Com Miguel e Valente fez-se escolta

e não mais o controle se perdeu

que o génio começou a andar à solta...



Foi ali, no miolo da planície,

que s instalou a ala enamorada:

Ronaldo, Figo, Tiago e Maniche.



A reacção dos bretões era esperada

pois iniciaram um ciclo d imundície

para qu os lusos dessem debandada...



Mas, ó milagre, os lusos se mudaram

vestindo-se da farda dos Magriços

logo ali os bretões se desalmaram.



O capitão das pampas, sem feitiços,

avisou e as maleitas s acalmaram,

fazendo delas simples desperdícios.



Tornou-se o prélio um pouco desleal

que fez pender pr os lusos a balança

e o destino fez jogo natural.



A matreirice do ponta-de-lança

foi pr os bretões um golpe bem fatal

na imagem de um cartão sem esperança.



O empenho do começo reforçou-se

e a hoste lusa, sendo superior,

na garra de vencer agigantou-se.



As marés sucederam-se em ardor

e em Petit ou Pauleta vislumbrou-se

a força de um voo de condor...



Eis quando o rei de Camelot saiu,

tirou a braçadeira de capitão

e num minuto a honra destruiu.



Este foi o sinal da frustração

que denunciou a quem tal coisa viu

que também há heróis que são ficção...



Em Gesenkirchen o tempo foi passando

e nenhum dos castelos foi tocado

perante os nervos de quem estava olhando.



Foi preciso que fosse prolongado

mais algum tempo qu a lei vai dando

p ra que natural seja o resultado.



Fizeram-se as mudanças já pensadas,

renovaram-se as forças e energias,

criaram-se situações inesperadas...



Mas, vinha já bem perto o louco fim,

qu ao sufoco transporta toda a gente:

os tiros p ro castelo com clarim.



Cada hoste os mais hábeis põe presente

qu à sombra da magia de Merlim

os tiros lançam alternadamente.



Mas, no luso castelo, quem impera ?

O Grão Ricardo, Coração-de-Leão,

que a pátria dos bretões já não tolera.



E foi assim com esta tal paixão

que, depois de uma dura e longa espera,

vimos de novo o rumo de Campeão !





Frassino Machado

A MUSA VIAJANTE
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui