ROSA-DOS-VENTOS
Vou seguir certa rosa-dos-ventos,
Navegar no seu corpo macio,
Desfrutar do amor, dos rebentos,
Preencher este espaço vazio
Minha agulha pronta aponta pro Norte,
Mareando no espaço celeste,
Enfrentando todo o vento e a sorte
Na brutal tempestade que investe
Minha rosa é a rosa-dos-ventos
É o vento que bate na rosa
É do vento o rubor, mil alentos
É da rosa o sabor desta prosa
© Fernando Tanajura Menezes
(n. 1943 - )
(in Cântico das rosas - Editora Scortecci
São Paulo/SP - 1997)
http://tanajura.cjb.net
|