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Cartas-->Não sei onde quero chegar -- 29/06/2003 - 03:44 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Escrevo por linhas tortas idéias retas (ou será por linhas retas idéias tortas?), não sei se escrevo certo ou se escrevo errado, mas escrevo mesmo assim em folhas brancas e sinceras e leio o que está escrito nas paredes da lembrança ou do presente, o agora será a memória dos dias que virão.
O que vale não é a precisão e sim a idéia, que surge como blocos de pedra para o escultor que vê a escultura no bloco bruto e só precisa remover alguns pedaços, aparar as arestas para conceber a sua obra.
Tudo parece já ter sido escrito algum dia, como se reescrevêssemos páginas viradas e amareladas pelo tempo, como o mendigo que revira as latas de lixo comendo o que já comeram, todo lugar parece ser lugar comum, um clichê, uma repetição, restos dos restos,como num ciclo interminável, uma cobra engolindo o próprio rabo.
Para explicar o natural inventa-se o sobrenatural, para iluminar as trevas cria-se a luz, para apagar a memória temos o esquecimento , para fugir do real inventamos o irreal e o virtual,para nos permitir tudo temos o sim (e o livre-arbítrio a nosso favor ou para nossa destruição) e para impor limites temos o não.
Ninguém mais fala a mesma língua apesar de sentirmos as mesmas dores, estamos longe demais para nós aproximar ou perto demais nos para ver, quem é solitário encontra abrigo nas esquinas da solidão, quem está acompanhado encontra solidão nos intervalos da vida (todo homem e toda mulher são solitários na essência).
Frases soltas pelo caminho formam algumas canções que ouvimos e elas só fazem sentido devido à musicalidade ou pela forma que são cantadas, diferentes dos ditados que são frases compactas (sabedoria em pílulas), que às vezes valem mais do que um livro (e não importa por quem sejam ditos).
Não sei onde quero chegar, só sei que quero ir, não me importa o que querer, só me importa o meu caminhar.

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