Usina de Letras
Usina de Letras
93 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62268 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10379)

Erótico (13571)

Frases (50658)

Humor (20039)

Infantil (5450)

Infanto Juvenil (4776)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6204)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Natal do sonho e da realidade -- 21/12/2003 - 08:56 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu era menino outra vez, era véspera de Natal, a família estava toda reunida na velha casa da Avenida do Imperador. Cadeiras na calçada, conversas alegres, cerveja americana, queijo do reino, tender, peru, bolo de frutas, chocolate e, porque não, a espera ansiosa de que Papai Noel não esquecesse os pedidos.
Aquele fora um ano de fartura. Papai se saíra bem e conseguira juntar um bom dinheiro para bancar o Papai Noel. Meu irmão e eu estávamos impacientes, querendo que chegasse a hora de dormir para receber a visita do bom velhinho.
Esperávamos a Missa do Galo. Pensando tanto nos presentes, na realidade, esquecíamos de que a festa era comemorativa do nascimento do Salvador. Mas, na igreja, com a bonita missa celebrada pelo Padre Pedro, os pensamentos espirituais voltavam a povoar nossas mentes. Prometíamos que não iríamos mais incorrer nas mesmas faltas, seríamos bonzinhos o ano inteiro, estudaríamos com afinco para compensar os esforços de nossos pais.
Vovó Ana ainda estava entre nós, Tia Iracema, Tio Nobre, Tia Adiléia, meu Deus, quanta gente que já se foi!
Depois da ceia, cada um para seu quarto, procurando segurar o sono para ver se nos deparávamos com Papai Noel...mas, o sono era mais forte, dormíamos quase que imediatamente.
No dia seguinte, o verdadeiro dia de Natal, ruídos de cornetas, brinquedos barulhentos enchiam de alacridade e de sonoridade a velha e saudosa Avenida do Imperador.
De repente, já não sou mais criança. A realidade me chama pelo nome de vovó Dadá...É o meu netinho sorridente, pedindo-me para ver as jangadinhas, o avião e o navio.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui