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Contos-->Parábola do Homem Triste -- 05/05/2005 - 23:16 (Luis Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parábola do Homem Triste
Luís Gonçalves
Ainda posso ser feliz. Mesmo fora do padrão de beleza atual. É! A beleza não traz felicidade. Mas ajuda soprar o vento da sorte. Que bem acunhado acaba fazendo o vendaval da fartura em nossa vida.
Tem vento que é besta. Acaba levando o infeliz para o mau caminho. Tem dele que até empena o destino da pessoa. Brinca! Mas deixe quieto.
Guardo dentro do meu baú as ferramentas necessárias para a minha felicidade. Sinto que sou um operário do amor.
Talvez um pouco esculhambado pela árdua tarefa. Com duas ou três unhas a menos no pé. Saldo das topadas da vida. E daí? Continuo em pé. De certo que apoiado, mas estou.
Qualquer detalhe é importante quando se busca a felicidade. Até a direção do nariz. Porque quando o tempo desanda é o primeiro que descasca.
Está vendo? A visão de quem persegue a felicidade vai muito além de um par de olhos bonitos. Sim, senhor!
Quem persegue a vida com os olhos esbugalhados no desejo destrói qualquer fundamento da razão. Começa a garimpar a dor pelo barranco da sorte. Justamente.
Dali para o sorteio da vida é um pulo só. É!, a vida não tem remendo. Partiu o eixo do brio já foi.
Desde a infância até a velhice majoritária não há sequer um dia sem amor. Mesmo assim as pessoas acham de se sentirem mal amadas. Sinceramente!, eu não entendo.
Não consigo acreditar nas pessoas que agridem o próximo para compensar a própria fraqueza. E desses, existem muitos. Cada um mais poderoso que o outro.
Olhando pelo vão da fuça desses indivíduos, sem bambear as rédeas dessa tal delicadeza, podemos enxergar pelo estirão da verdade os tormentos em profunda agonia.
Deve haver uma saída. Ao nascer a criança ganha de presente do grande pai um baú e uma chave. Dentro desse baú está o segredo do amor. Por isso há várias formas de amar.
À medida que crescem as crianças se distanciam desse baú. Ao chegar na idade adulta se deparam com as atribulações diárias e acabam perdendo a chave que abre o velho baú.
E isso não pode acontecer. Todos os dias devemos abrir o baú para obter a dose diária de felicidade que o tempo carece. Nesse caso quem perdeu a chave já dançou.
Não importa que o cara prometeu e não cumpriu. Que o Cerrado não é mais o mesmo. Que a vida é mais bandida do que era antes. Para ser feliz tem que ter a chave.
E daí? Vai adiantar ficar falando das mazelas? Olhe! Não tenho nada a ver com isso. Mas se alguém anda pensando que pode viver sem amor?, posso bem lhe dizer que está enganado.
O maior egoísta é aquele que acorda pela manhã todos os dias pensando que não dormiu nada. O descanso é para todos. Abusa quem quer e dispensa quem não tem juízo.
Não devemos querer mais do que nos é doado. Essa história de comer o grude de casa, com os olhos ligados na bandeja do vizinho, tá por fora.
Procure no guarda-roupa interno a pista do velho e enferrujado baú do amor. Tenho certeza que logo irás descobrir um sapicuá repleto de paz.
Tente descobrir a chave desse amor. Procure pelas trilhas da vida aonde foi que a abandonaste.
Deve estar enferrujada. Repleta de vícios. Porém, a sua espera. Essa chave é única. Ela só abre a sua fechadura.
Em algum lugar do passado ela está a sua espera. Talvez num ferro-velho da vida. Esperando a hora e a vez do desmanche. Outras já passaram por isso.
Existem várias portas para o futuro mais só a chave correta poderá abrir a porta certa. Isso não é tudo, mas pode ser parte da sua felicidade.
Vou dar uma pista. Dê uma olhadinha no interior do velho baú. Talvez lá esteja o mapa da chave perdida.
O amor é benigno. Não precisamos de muito para amar. As respostas para o nosso desespero pode estar estocada dentro de nós mesmos.
Quase sempre num momento de bobeira, deixamos a rotina estafante poluir o nosso astral. Secar a nossa alegria de forma gratuita.
Precisamos lutar por uma causa nobre. Algo que realmente satisfaça a nossa necessidade de ser feliz.
Não importa que a tristeza tente arrombar os nossos dias. Que as calamidades superem as nossas trincheiras.
Devemos estar conscientes do nosso amor. E amar sempre que possível. Deixar claro para o mundo que o amor vive dentro de nós.
Esquecer que a economia está um caos. Que o governo é uma droga. Que o imposto, o imposto, o imposto...
Pois, zé!... O imposto bem que poderia ser menor,né?
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