VIVENDO EM FALSETE
Não quero mais rir
esse falso sorriso,
fingir que estou bem,
se perdi o juízo.
Ser caras e bocas,
risos muitos.; frouxos,
se por dentro estou
que é só muchocho.
Não mais cantar
esse falso canto,
que soltado em coro
com jeito de pranto,
se faz amargura,
às vêzes tropeça,
então se percebe:
o falsete começa.
Não quero mais ser
tão falso comigo.
Basta-me a tristeza
do coração amigo,
que ousou amar
mais uma vêz
e sofre agora
pelo que fêz.
Riva
05/06/06 |