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Cronicas-->MAIS UM VERÃO -- 16/12/2003 - 13:37 (Mario Roberto Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Começa mais um verão, trazendo, como sói acontecer, aquelas mesmas preocupações que atribulam a vida do povo das grandes cidades, nos últimos anos. Ontem, conversando numa sala da internet, eis que mais uma vez minha cara amiga Pedrinha de Cristal, com sua fluente e agradável conversa, deu ensejo a mais uma de minhas Cronicas, ao abordar o assunto.

Contou-me ela que fez uma viagem a Belo Horizonte e que muito a desagradou ver habitações "construídas" sob viadutos e outras coisas semelhantes, fato que não é uma exclusividade da simpática capital mineira, pois dá-se o mesmo na grande maioria das capitais de estados pelo país afora, como de resto, nas cidades vizinhas a elas, que compõem o Grande Rio, a Grande São Paulo e todas as outras grandes regiões similares.

Todos os anos, quando chega o verão, e com ele os temporais e as consequentes enchentes, acompanhamos consternados o rastro de destruição que eles deixam, as tragédias que se repetem diante dos nossos olhos, sem que nenhuma providência seja tomada. Dirão alguns que agora é muito tarde para tais providências, dada a situação caótica que se estabeleceu, ao longo de muitos anos, no que concerne à política habitacional, ou, melhor dizendo, à ausência de uma política habitacional nessas áreas, todas de grande densidade demográfica. Não deixa de ser verdade, mas vale lembrar que, durante todos esses anos, o poder público foi o grande responsável pelo agravamento dessas condições, na medida em que permitiu que fossem erigidas habitações sem as mínimas condições de segurança e de salubridade. Muitas moradias estão fixadas às encostas dos morros e desmoronam com os deslizamentos de terra provocados pelas chuvas de verão. Outras, ainda, são construídas praticamente à beira de rios, sendo igualmente destruídas pelo transbordar dos mesmos.

Ano após ano, as autoridades discutem o problema (notadamente quando há eleições à vista) e prometem realizar as obras de contenção de encostas, que apregoam como solução para o problema, mas afinal de contas, nada é efetivamente feito. Peçamos, pois, a Deus que, neste verão, as intempéries sejam mais brandas e seus efeitos menos trágicos.
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