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Artigos-->Carta aberta aos aposentados -- 08/09/2002 - 23:46 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CARTA ABERTA AOS APOSENTADOS



Francisco Miguel de Moura

Presidente do PAN, no Piauí







Nós, os aposentados, temos em quem votar e com razão.

O que passo a alinhar aqui pode parecer propaganda eleitoral, partidária, mas não é. É esclarecimento ao eleitor, que deseja participar do bolo.

O número do Partido dos Aposentados da Nação – PAN, nosso partido, é 26. Caso não se lembre do número do seu candidato a Deputado Estadual – FRITZ MIGUEL MORAIS MOURA, nº 26.613, vote na legenda 26, e estará votando nele e no nosso partido.

Outro candidato que temos é o Suplente de Senador FRANCISCO MIGUEL DE MOURA, o signatário desta, eu mesmo, e não tenho número. Suplente não possui número. Pode votar no candidato a Senador, Francisco Macedo, nº 331, que estará votando também em mim.

Nossos demais candidatos são os do PT e da Coligação “A vitória que o povo quer”, à sua escolha, é claro.

No passado, anos 1964/68, da chamada revolução dos militares (generais), o bolo cresceu. Mas diziam: “Vamos primeiro deixar o bolo crescer, para depois distribuí-lo”. Como e porque cresceu ninguém sabe explicar. Anos 70, do século XX, a economia brasileira crescia até 7% ao ano, ou mais, embora a democracia estivesse sob o tacão da ditadura militar. Nos anos 80 veio o esgotamento do “modelo”. O presidente Geisel quase fazia a abertura, com Petrônio Portella como ministro e conselheiro. Mas este morreu e a caserna resolve alçar Figueiredo à presidência – aquele coração bom mas sem disposição, inteligência e suficiente capacidade para governar – que acabou entregando os pontos aos civis. Sarney foi o primeiro. Era a transição “democrática”. Veio depois o Collor, aquele descalabro de corrupção e incompetência política, moral e gerencial, e finalmente Fernando Henrique Cardoso (8 anos), porque Itamar foi apenas um tapa-buraco, já com a orientação dos que formariam a equipe do Fernando Henrique.

E cadê o bolo? Sumiu. Foi parar no exterior sob as formas de remessa de lucros, dívida externa, venda (a preço de banana) das estatais, compra de máquinas (caso da reforma bancária) e desemprego generalizado. Sim, o bolo foi distribuído no exterior, para onde sempre tinha ido. A exploração do capital internacional, não o produtivo mas o financeiro, acentua-se. Sua última investida foi há poucos dias, elevando o dólar para mais de R$3,00. Quebra da Argentina. Quase quebra do Brasil.

Precisamos de reformas. Não aquelas que vêem apenas a globalização, o capital. Reformas que tenham por objeto o homem, o brasileiro que passa fome, que está sem trabalho ou doente. Nesse percurso, os aposentados estão agüentando uma sobrecarga enorme. A maioria dos que receberam uma aposentadoria melhorzinha está sustentando os filhos desempregados. A casa cresceu em gente e diminuiu em espaço. Moram com eles os filhos e filhas, noras e genros, netos e até bisnetos. O Partido dos Aposentados é o partido da família. E é o partido dos que têm experiência de vida. Já vimos que todos aqueles presidentes são da mesma laia. Vamos ver agora outro, de oposição verdadeira, o Lula, e o governador do Piauí, Wellington Dias.

Nas condições atuais do Brasil, o melhor candidato é Lula. É o único que promete distribuidor um pouco do bolo que resta, com os brasileiros, em forma de emprego, e fazendo esse bolo crescer mais, porque sem corrupção, com coerência administrativa, com responsabilidade e com sensibilidade. Não quer romper contratos, vai avaliá-los. Se forem bons para o Brasil, permanecerão. Se não, tentará renegociá-los, o que é muito normal. Na política interna, valorização do trabalhador, da educação, da saúde, da segurança, reforma agrária (por que não?), política agressiva de exportação e tudo mais que eleve o Brasil. Sem espantar o capital internacional, aquele que queira realmente produzir mercadorias e empregos.

Temos razões de sobra para votar nesses candidatos.

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