Ultimamente tem minha querida
insistido em que largue de beber,
como se fosse eu, na minha vida,
um ébrio ou algo assim a se temer...
Não vê, quiçá por mal esclarecida,
que libar não faz mal, é um bel-prazer,
até saudável, desde que a bebida
seja boa e sorvida com saber...
Entretanto, por mais que salutar
esse hábito mundial e inconseqüente,
de forma alguma a quero contrariar...
Não nos vão dividir fatos pequenos:
destarte, doravante, seriamente,
prometo que não bebo mais – nem menos...
04/2006
Página 2006-051 de "O Poeta Eletrônico"
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