Um certo primo meu, na fazenda morava
e seu cão Paru era o fiel escudeiro.
Toda noite na vila o par lá se postava,
Meu primo namorando e de guarda o parceiro.
Na janela da casa era onde namorava.
Namorada por dentro e ele por fora ordeiro.
Ao amanhecer, um dia, alguém vê só o cão.
Nota a casa fechada e tira a conclusão.
(10/10/191998)
|