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Textos_Religiosos-->Aborto, ou A cultura da morte -- 09/05/2007 - 11:02 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A cultura da morte

por Carlos Reis (*) em 13 de abril de 2007

Resumo: Não é coincidência que o gosto pela morte entre os abortistas e os partidários da eutanásia, e ainda a “homofobia”, tenha o discurso comum da liberdade de decidir e usar o seu corpo.

© 2007 MidiaSemMascara.org

A melhor maneira de se concretizar a cultura da morte é esconder essa insanidade sob a forma de ideais e princípios acima de qualquer divergência, encobrindo-os com o manto da unanimidade “moral” e, para manter as aparências, tornando-os virtuosos como frutos da democracia em defesa da vida. Nada mais insuspeito. Unanimidade “moral”, com aspas, porque nenhum princípio moral verdadeiro pode abrigar a idéia e a prática da morte, em especial de forma sistemática. E um tipo de morte que a vítima só vem a conhecer no último momento, no instante indesmentível e tardio da consciência de que ela se ocultava sob mil formas de virtude e de graça, e sob mil promessas de liberdade e emancipação. Quem é essa vítima de que falo? O povo brasileiro e latino-americano.

O que digo para o Brasil vale para toda a América Latina. Há décadas o povo brasileiro vem sendo enganado pela esquerda e seu discurso da virtude e da ética. Nos últimos tempos, com o crescimento assustador da impunidade para os crimes desses “éticos e virtuosos”, estes lograram uma posição fora do alcance da compreensão do povo. E quando digo povo, digo também seus representantes, todos imbuídos do mais alto fervor democrático, jurando por todos os diabos que estão trabalhando para “libertar” o Brasil do seu passado ignominioso enquanto o arrasta para uma mais do que previsível catástrofe. Quem manda e decide no Brasil hoje, ou está consciente do mal que ajuda a engendrar, ou o ignora por completo.

Que cultura da morte é essa? A resposta a essa pergunta está na História. Que povos cultuaram a morte com mais fervor do que os regimes totalitários nacional-socialistas e socialistas/comunistas? Quem mais se dedicou à matança sistemática de sua gente e de outras gentes, ao mesmo tempo em que trazia a “liberdade”, a “liberdade de escolha”, e a “salvação” para todos? O que são o aborto e a eutanásia senão as expressões mais claras e, paradoxalmente, as mais escondidas, dessa vocação sanguinária?

Aqui reúno apenas duas modalidades de se fazer “justiça” e promover “liberdade” às mulheres de um povo ao qual foi apresentada uma realidade muito pior do que ela é na verdade. Valho-me agora da idéia luminosa de Thomas Sowell que surpreendeu bem o artifício da esquerda de criar ou antecipar catástrofes que não existem para induzir o povo a atitudes que a reparem ou a evitem, assim transformando a realidade. Soma-se a essa dupla neste instante, no mundo inteiro, algo que mal disfarça a orquestração internacional subsidiada pela ONU e outros organismos mundiais – a ideologia do homossexualismo –, elevada agora à categoria de direito na sua luta pela proibição severa da homofobia. Não um direito de tipo comum, que produz uma justiça devida, mas de um tipo absoluto que se impõe sobre as maiorias, escravizando-as e criminalizando-as. O Brasil, no estágio revolucionário em que se encontra, reúne sob a lógica totalitária várias dessas maquinações importadas de instituições criadas para governar o mundo; um novo mundo, uma nova ordem mundial. Há que se “libertar” e incitar todas as minorias “prisioneiras” a se revoltarem através da ideologia salvacionista da justiça social e da “luta” pela igualdade total. Os negros, os gays, os abortistas, os índios, vêem amplificadas na sua percepção a sua falsa condição de minorias subjugadas, na exata hora em que gozam de uma condição muito favorável de “vítimas”, mas capazes de exercer contras as maiorias um poder quase irresistível.

Mas o cheiro de sangue quando é demais, e se apresenta por todos os lados, torna-se perceptível – a maquinação fica visível. Basta apenas então que alguém a denuncie. Não é coincidência que as demandas pelo aborto, a eutanásia e a aplicação do direito absoluto do gayismo, ao ser aprovada a ficção jurídica da homofobia no Senado Federal, aconteçam na maturidade do processo revolucionário nesse verdadeiro laboratório de cobaias em que se transformou o Brasil. Desde há pelo menos uma década o Brasil se transforma, se liberta do seu passado, e de sua moral verdadeira, abandonando seus princípios éticos verdadeiros por slogans da propaganda do mundo novo. Se soubermos aproveitar essa falsa coincidência poderemos advertir aos que ainda podem decidir que os argumentos que sustentam o aborto e o gayismo servem à fabricação de leis ad hoc, terrivelmente coincidentes e convergentes para o movimento revolucionário latino-americano. Claro, aqui primeiro, como bom laboratório de cobaias otárias, bem longe da ONU e da Comunidade Européia. O Brasil, como um patinho, caiu no receituário politicamente correto da ONU; tudo com apoio total da esquerda brasileira e sua cultura da morte.

Não é coincidência que o gosto pela morte entre os abortistas (a morte de fetos) e os partidários da eutanásia (a morte premeditada de incapazes, incluindo aqui os nenês anencéfalos), e ainda a “homofobia”, tenha o discurso comum da liberdade de decidir e usar o seu corpo. O problema é que todos estão decidindo pela propriedade absoluta do que não lhes pertence – a vida humana –, e o direito de criminalizar quem não concorda com suas posições ideológicas.

Se acham que estou exagerando ao ver as esquerdas como cultoras da morte, então contem nossos mortos. No Brasil, no ano passado, tivemos 56 mil homicídios! Em 20 anos de democracia de esquerda foram mais de 700.000 assassinatos! A morte aqui já é banal, gratuita, fútil e está ficando enjoada pela repetição monótona. Assim parece à sociedade. Uma sociedade que foi treinada pela esquerda há vinte anos a ignorar esses homicídios, somente enxergando-os como culpa sua, por que não estenderia essa banalidade aos que ainda não nasceram? Por que não proveria de direitos absolutos e irrecorríveis os seus novos heróis, os heróis de um novo mundo ateu e anti-religioso? Leiam esse ateísmo militante que despreza a religião e a fé de milhões de pessoas em um dos artigos da abortista Carta de Princípios Éticos sobre Direitos Sexuais e Reprodutivos dirigidos à prática de ginecologistas e obstetras , da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia):

“e-) o direito à liberdade de pensamento, para que homens e mulheres não sejam submetidos a interpretações restritivas de ideologias religiosas, crenças, filosofias e costumes, instrumentalizadas para controlar a sexualidade, para estabelecer pauta de conduta moral no âmbito da sexualidade e para limitar o exercício de quaisquer direitos nas áreas da saúde sexual e reprodutiva”;

Com a palavra os propagandistas contra o aborto, a eutanásia e a homofobia. Se essas questões forem levadas ao julgamento plebiscitário, o pior e o mais empobrecedor tipo de democracia, sem o conhecimento e a revelação dessa verdadeira cultura da morte ao nosso povo, então encomendemos já a nossa alma. “Socialismo o muerte!”, clama um dos líderes desse culto! Por que não as duas coisas?

O autor é um médico envergonhado de seus colegas cultores da morte.

Saibam mais sobre o crime contra a vida no site http://www.providafamilia.org.br/index.php.

Todos os créditos à Dra. Maria Judith Sucupira da Costa Lins pela Bioética da Cultura da Morte, que me inspirou a escrever essa pequena contribuição à Cultura da Vida.


(*) Carlos Alberto Reis Lima é médico e escritor.

Fonte: http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=5711&language=pt
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