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Poesias-->LAJEDENSE DE TORNA-VIAGEM -- 10/05/2006 - 23:08 (José J Serpa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Este soneto é dedicado a todos os açorianos na diáspora, para que quando forem alvo de múltiplas identificações, se saibam refugiar na sua verdadeira identidade. Sejamos aquilo que somos, conscientes de que, frequentemente, entre identificação que nos possam dar e a identidade daquilo que realmente somos, vai a distância redentora da verdade.





Eu nunca fui quem sou - nem um instante.

Primeiro, era o Flores, no Faial...

depois, o Açoriano em Portugal...

e na América, fui o imigrante.



É culpa do destino, esse tratante

que sempre me tratou pior que mal...

e me fez andarilho e jogral

em terra alheia, qual judeu errante.



Agora, enfim nas Flores, de regresso

ao pátrio ninho, eu somente peço

que não me chamem cá americano...



Deixem-me ser apenas o que sou:

um pobre lajedense que voltou

dos empurrões da vida de cigano.
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