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Infantil-->A matinha que não queria queimar -- 17/11/2000 - 21:21 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na vertente sul,
da pequena colina,
aquela matinha
socegada existia.

Convivia com o vento
que soprava manso
lhe trazendo carícias
daquele amor antigo.

Agradecia a chuva
Que lavava as árvores
infiltrava na terra
trazendo tanta vida.

Tinha uma relação
harmônica e cúmplice
com o solo a seus pés,
seguiam bem, juntos.

Abrigando vida:
Pássaros nos galhos,
insetos nas folhas,
fungos no tronco.

Num outro ritmo,
tempo de eternidade,
vivia a matinha
querendo ser floresta.

Tudo era sereno,
pacífico, e verde
naquele mundinho
repleto de vida.

Em volta o homem
fazia queimadas
sem sequer perguntar
se medo sentia.

Fogo, labaredas,
o solo queimado,
a vida fugindo,
quando podia.

O incêndio se alastra,
o fogo pega a mata,
a madeira crepita,
fumaça, fumaça...

Morre tanta vida,
nenhum pesar sentiram,
pelo fungo que havia,
pelo ninho num galho.

Formigas, lagartas,
pequenos roedores.
Que importância tinha
se acabaram com as flores ?
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