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Poesias-->Série: 45 Versículos para o ocaso de um caso -- 07/05/2006 - 20:26 (Tereza da Praia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VERSÍCULO XIII(amor erva daninha)



Tereza da Praia



Meu amor é como erva daninha,

Nasce em lugar inóspito

Cresce por teimosia.

Se alimenta com poesia.

Vive no descrédito.

Podado, adquire mais força.

Mas não floresce na hipocrisia,

Nem frutifica na mentira.





VERSÍCULO XIV (agonizante)

Tereza da Praia



Como erva daninha foi o meu amor,

Nasceu e cresceu na ingratidão,

De um frívolo coração

Quanto mais podado,

mais crescia.

Alimentado pela fantasia,

pelo sonho, pela ilusão.

Hoje, morre de inanição.



Tereza da Praia

Série: 45 Versículos para o ocaso de um caso.





Versículo XI (cântico do fim)

Tereza da Praia



Versos lúdicos, versos tristes.

Canto tudo que não existe

Cantei até a tua amizade,

Que não passou de uma piada,

Brincadeiras da madrugada.

Cantei um coração generoso, mas não cantei o homem vaidoso.

Cantei o meu amor, mas não cantei o falso sedutor...

Cantei flores que não plantastes em meu jardim.

Hoje, canto melancolica o que não teve começo, nem meio, mas está tendo um fim!







VERSÍCULO XXII (falácia)

Tereza da Praia



Liberdade, Liberdade

Ai de ti,

bem ti vi.

Voas, Voas

Teces loas.

Liberdade é o que não tens!

Vives preso na gaiola

Na gaiola de alguém









VERSICULO III (covardia)



Estranho o terreno da covardia,

Mata-se à noite, beija-se ao dia.

Na mesa, comia o banquete

Que a louca de amor oferecia,

Já certo que a abandonaria,

Sem o menor gesto de cortesia.



(Tereza da Praia)

Série: 45 Versículos para o ocaso de um caso





VERSÍCULO VII (sentimento partido)



Tereza da Praia





Mal amigo, mal amante,

Anel nem de vidro, nem de brilhante.

Algo por dentro se partiu, quebrou

Na constatação que nunca houve amor

Por fim a ave se desencantou,

Pôs os pés nos chão, sangrou.

Morreu.

O sonho acabou.

Só restou o breu.





Tereza da Praia

Série: 45 Versículos para o ocaso de um caso.









VERSÍCULO VII (sem liga e sem briga)



Tereza da Praia







Nada nos liga,

Nossos corpos já não têm liga.

Este caso não merece mais nem briga.









VERSÍCULO XVI (requién solitário)

Tereza da Praia.





Tão cedo pra acabar,

O que não devia ter começado.

Tão tarde para chorar

O que morto já estava

Vivia artificialmente

Na UTI da minha mente.



XVIII (cinzas do nada)



Junta todos os teus sentimentos por mim

Incinera-os. Lança-os ao fogo!

Espalha as cinzas por algum jardim

Pergunto-me :há algum sentimento, enfim

Para alimentar a chama,

Alguma cinza resultará?

Ou nada será incinerado

Nesta incrível trama?

Tanto amor

Tanta dor,

Tanto tempo desperdiçado.







versiculo XX (perdido)

Tereza da Praia



Não te invejo a vida

Errante, cigana,

Sem ponto de chegada

Sem lugar de partida.

Feita de uma falsa paz,

de alegria fingida,

Com que encobres o desamor

e toda tua carência

Enganando tua dor

e o sentimento de insignificância.

Buscas fora de ti,

O que não encontras dentro,

Perdestes teu centro

Andas perdido,

Desperdiçando a vida.



Tereza da Praia

série: 45 Versículos para o ocaso de um caso







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