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Poesias-->MAMÃE, MINHA MESTRA -- 05/05/2006 - 08:01 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








M Ã E





Mãe, feliz sacrário que envolveu a vida,

Toda envolta em riso, toda envolta em sonho.;

Da esperança, agora, qual feliz guarida,

Tem na alma o brilho de um sofrer risonho.



Vão-se os dias seus no singrar da sorte.;

Vão passando em busca de quem deu alento.

Vai levando em punho sem temer a morte

Seu brasão de mãe num feliz tormento.



Sua vida, ó mãe, é um cruel trajeto

Num traçar de dores, de sorriso e afeto,

Tendo n’alma o espinho mostra ao mundo a flor.



No cristal dos olhos, nos olhares seus,

Vejo a imagem terna de um olhar de Deus

No mistério imenso de seu puro amor.









MAMÃE, MINHA MESTRA



Se você, mamãe, professora inata,

Veja em seu diploma um dever sagrado.;

Veja a sua imagem se aí retrata

Tudo quanto, um dia, a você foi dado.



Não importa as mágoas, nem sequer as dores,

Mesmo a ingratidão que alimenta os seus.

Nem se faça a fada neste dia em flores.;

Tudo é mais que um nada nos destinos seus.



Olhe para o alto, agradeça a sorte.;

Olhe para o céu onde está seu norte.;

Leve em seu diploma seu amor veraz.



Que a Virgem Santa, Mãe de Deus e nossa,

Transformando as mágoas num jardim de rosa

Faça-a mensageira de amor e paz.









CONTRASTE



Chorei... ... ... ... ... Sorriu.

Sorri... ... ... ... ... Chorou.

Sorriu... ... ... ... ... Chorei.



Mãe,

Porque a sua vida na terra

Foi o contraste deste poema,

O seu último sorriso na terra

Foi o primeiro da sua vida no céu.









MISTÉRIO DA VOZ MATERNA



Era bem pequeno mas me lembro ainda

Quando assaz tão linda e vinha me sorrir.;

Sua voz serena, maternal e calma

Me calava n’alma mesmo sem sentir.



Mas se os tempos passam ao singrar da sorte,

Tudo tem seu norte, tudo se definha.

E, mamãe morrendo, foi-se o seu sorriso,

Foi-se o paraíso que na terra eu tinha.



Hoje, neste mundo de cantar e flores,

Calam-me as dores de quem guarda um pranto.;

Canto-lhe apenas a canção d’um choro

Como se um tesouro por amá-la tanto.



Mas se tenho fé e se acredito em Deus,

Nos destinos seus, a minha mãe que quis

Sempre andar sorrindo, sempre carinhosa,

Vejo-a venturosa e ouço a voz que dia:



“Cala-te meu filho, por que choras tanto?

Tens esse teu pranto só por que morri?

Lembra-te apenas da mamãe ausente

Que eternamente rezarei por ti.”










Padre Luiz Ignácio Bordignon Fernandes, SDB, exerceu seu

Ministério Sacerdotal no Santuário do Sagrado Coração de

Jesus, Oratório São Luiz, Centro Juvenil Selesiano Dom

Bosco e Oratório Dom Bosco, em Araras (SP), de

1991 a 2006, vindo a falecer em 22/03/2006.





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