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Humor-->AS GÊMEAS -- 27/01/2001 - 23:43 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As gêmeas



Autor: Daniel Fiuza
21/01/2001




Lícia e Nilce eram gêmeas idênticas. Desde que nasceram a mãe aprimorava esse fenômeno da criação, sempre procurando vestir as meninas iguaizinhas. Vestido, sapato, fitinha no cabelo, brinquinho e tudo que tinha direito, sempre iguais para as duas. Somente a mãe sabia quem era Lícia e quem era Nilce, nem ela mesma sabia explicar como sabia isso... Coisa de mãe mesmo. As meninas foram crescendo juntas, tudo que uma fazia a outra também fazia, se uma adoecia, a outra ficava doente em seguida, se uma faltava na escola a outra não ia sozinha de jeito nenhum. Na escola sentavam juntas, brincavam juntas tinha as mesmas amigas, se uma coleguinha brigava com Nilce, Lícia tomava as dores. As meninas eram realmente muito unidas. A mãe esperava que quando elas crescessem mais, desenvolvessem personalidades distintas. Mas o tempo foi passando as meninas crescendo e nada mudava, elas cada vez ficavam mais parecidas, e os gostos exatamente iguais, se uma dizia não gostar de cebola, a outra ratificava, quando faziam aniversários, os presentes que recebiam diferenciados, simplesmente era esquecidos ou doados para outras pessoas. Os parentes sabendo disso procuravam trazer coisas iguais. Quando ficaram mocinhas adoravam os mesmos ídolos das mesmas músicas e as preferências por livros, cinemas e artistas de novelas, eram as mesmas. Quando chegou a hora de namorar, aí a coisa ficou complicada, quando aparecia um garoto interessado em uma delas, a outra também queria o mesmo garoto. Diante dessa situação, caso um moço pedisse Nilce em namoro ela recusava, somente para não magoar Lícia, e Lícia fazia a mesma coisa. Mas o destino deu uma mãozinha na situação, um dia as duas passeando num shopping, deu de cara com dois garotos exatamente iguais, ficaram olhando para as caras deles e eles para as caras delas, todos caíram na risada. Foi quando Lícia e Nilce conheceram Mauro e Maurício, foram tomar um lanche, e daí para o namoro foi um pulo. Ao contrario das meninas, Mauro e Maurício tinham personalidades diferentes, Mauro era calmo e muito religioso, enquanto Maurício era extrovertido e totalmente ateu. O namoro se desenvolveu numa boa, as meninas estavam felizes e os garotos mais ainda, tirando a curiosidade do povo, que muito se admiravam com os casais de gêmeos, eles iam vivendo normalmente. Depois de noivarem por um longo tempo, marcaram a data do casamento. Nem precisa falar que foi no mesmo dia, na mesma hora, na mesma igreja. Fizeram uma grande festa, foi um grande acontecimento na cidade, não era todo dia que se casavam duas gêmeas com dois gêmeos. Após o casamento foram para a lua de mel, logicamente no mesmo local. Escolheram um hotel em uma estância balneário, em quartos vizinho. Chegando lá, já de noitinha, só tomaram um banho rápido e desceram para jantar. Após o jantar ficaram um pouco pelos jardins e já subiram para consumar a lua de mel. Ao subirem, logo após saírem do elevador, faltou luz. Mas como estavam em frente dos quartos, nem titubearam, foram para seus respectivos quartos, com suas respectivas esposas. Meia hora depois voltou a luz. Maurício escutou bater na porta do seu quarto, era Mauro muito apreensivo. - O que houve? Perguntou Maurício a seu irmão. – Mano... Só agora que chegou a luz, eu percebi que estava com tua mulher e não com a minha. Ainda bem que eu estava rezando e nada aconteceu. Exclamou Mauro aflito. Maurício respondeu para seu irmão: – Eu também percebi agora quando voltou a luz, mas... Só tem um probleminha, eu não rezei nada, você sabe eu sou ateu.






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