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Poesias-->Poema urbano -- 19/04/2006 - 18:29 (Sandro Bouth Guedes) |
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O aroma se termina no pó da desgraça
que invade nossos quartos,
rompendo nosso grotesco cotidiano
de luzes acesas, quartos apagados,
olhos rechaçados levados a vermelhidão pela
bebida em demasia e o apego.
Somos agora frutos podres de uma árvore insólita
perdida na imensidão do escuro vale, sem a sombra
do sol em nosso inverno.
Repetimos, a melodia inversa do desejo continuo
de se querer bem a um alguém...
Somos a repetição da repetição da repetição...
E agora, quase me afogando no infinito de vazias tristezas
entro em contradição com a minha própria hipocrisia,
do aspecto da minha formalidade em entender o que é
Melhor pra mim ou pra você...verdades construídas.
Já não sei ser cidadão, já não sei ser seu irmão...
Por apenas um minuto fico perdido em minha própria ingratidão.
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