A VISÃO DOS DEDOS
Quando a luz está apagada
A visão corre pros dedos
Se acha coisinha molhada
Está desfeito o segredo...!
Pra que ver nessa horinha?
Pois o bom não é entocar?
Se for só uma fugidinha
Há sossego de encantar...!
Dá bem pra se esconder
No interior da lagoinha
Cercada de arvorezinha...!
Quando se acende a luz
Já começa a raiar o dia
Apaga de novo, guria...!
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