E na vida afetiva, como é que você se encontra? "Perdida en la distancia", ou "mirando los ojos de tu grande amor"?
É que não está fácil a vida romàntica da moçada, que esqueceu por completo o significado da palavra "apêgo", trocando-a por "ficada".
Vocês pensam, por acaso, que isto é modernismo? Pois estão redondamente enganados. Isto é banalização do amor.
Só que é antiquíssimo. Se querem saber, os nossos avós não viveram as tão afamadas "ficadas", ou os amores cometas,mas tiveram lares equilibrados, e viveram a felicidade de casamentos estáveis e felizes.
Portanto, eu acho as "ficadas",para esta juventude, já tão esclarecida nesta passagem de milênio, um retrogradismo ímpar, do tempo dos reinados, quando os homens tinham várias mulheres, a la Nabucodonosor, rei da Babilónia, e tantos outros do começo do mundo.
É um exercício de poligamia sem o menor futuro. Acho que chegou a hora dos acomodados tomarem um rumo mais enérgico, e assumirem suas responsabilidades afetivas. Quem sabe, assim, as mocinhas esqueçam as "ficadas", retomem seus valores, saiam das "remarcações de tabuleiro", e partam para a luz das vitrines afetivas.
Como você vê, a pseudo-emancipação da mulher, na "queima dos sutians", buscando direitos iguais aos do homens,num afã de liberdade, foi um erro, um logro histórico, o tiro saiu pela culatra, e adeus casamento e lar, doce lar!
(Esta crónica se encontra no meu livro "Crepes, Tafetás etc Gravatas", teresinha.oliveira@uol.com.br |