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Contos-->Grandes Fazendeiros - Pequenos Corações -- 14/03/2005 - 21:29 (J. Ruy) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Grandes Fazendeiros - Pequenos Corações (Parte I)

Dois grandes fazendeiros apesar da longa distancia entre suas propriedades viviam as turras .Cada um achava que sua religião sua política e seu modo de tratar os filhos e amigos era melhor e mais honesto do que o do outro.

Um era o Sr.Américo D´Morte o outro era o Sr Russo Sovinético. Os dois bradavam ao mundo que tinham em seus domínios armas poderosas capazes de enfrentar qualquer inimigo.

O Sr.Russo Sovinético certo dia após longos anos de turra com o sr. Américo viu todo seu império se desmoronar.Um muro que parecia intransponível, foi posto abaixo por seus própios amigos mostrando a todos que o que ele dizia era, na realidade uma grande farsa.

Seu Américo o outro fazendeiro todo orgulhoso dizia aos quatro cantos que agora só ele tinha a força e passou a dominar todos fazendeiros inpondo-lhe o que plantar o que criar quando vender e por quanto vender.

Passados alguns anos de total supremacia, num belo dia o Seu Américo foi avisado às pressas que alguém invadira sua fazenda e com um trator da própia fazenda derrubara uma cerca que dividia seu gado de sua preciosa plantação .além de causar um grande prejuízo.O gado estourado tinha ferido matado um de seus filhos e alguns amigos.

Com a ira de quem tudo pode Seu Américo ordenou que seus jagunços vingassem a qualquer preço quem tivesse causado tamanha dor.
Dias mais tarde ele descobriu que um tal de Bum Lagem era o autor de tamanha barbaridade, parecia fácil vingar-se .
Mas este lembrou que o tal B.L. havia sido treinado pelo seu pai para se infiltrar na antiga fazenda de seu desafeto, o Sr.Russo e fazer-lhe todo tipo de maldade.

Consultando os seus vizinhos sobre o que fazer chegou a conclusão de que:
- quem planta vento colhe tempestade.


Obs: Qualquer semelhança com seu próprio devaneio – terá sido mera coincidência.



Grandes Fazendeiros - Pequenos Corações (Parte II)

Consultando seus amigos, mas, ouvindo sua consciência o fazendeiro todo poderoso, Sr. Américo D’Morte tomou a seguinte decisão:

-Vou mostrar ao mundo que apesar do que o Bum Lagem me fez , sou capaz de recuperar meu prestígio , ameaçando a todos com retaliações.
-Instruiu aos fornecedores de sementes e adubo que deixassem de negociar com qualquer fazendeiro que não desse apoio integral a sua vingança, garantindo assim que, morressem de fome as pessoas que não o apoiassem.
-Ordenou a seus jagunços que revistassem e até prendese suspeitos que por ventura, adentrassem seus domínios, colocando por terra o que era seu lema no passado, chegando a batizar sua fazenda de” Fazenda Liberdade”. Sendo isto , o que o diferenciava do seu grande inimigo Sr. Russo Sovinético.

Como um ato tão simples , praticado contra ele com suas próprias ferramentas, poderia tê-lo deixado tão vulnerável?
Agir de que maneira? Pois havia descoberto que, ao contrario do que pensava , não era admirado, mas sim , temido.
Não era amado, mas , visto como um mal necessário.
Se continuasse com sua política de olho por olho , dente por dente, o que asseguraria que novos B. L. não surgiriam ?

CRUEL ERA A DÚVIDA.

Se não agisse, seria considerado frouxo pelos seus filhos e jagunços. Mas, agir como? Se nem o verdadeiro inimigo era visível.
Tal dúvida , deixou o Seu Américo imóvel , pois não podia mais consultar seus amigos, pois já duvidava que estes existiam. Passou então, a consultar sua consciência – que, curioso estou para saber como funciona.

Grandes Fazendeiros - Pequenos Corações (Parte III)

Visto que o Sr Américo se encontrava em um terrível paradoxo, na realidade não achava um meio de se vingar do Bum Lagem, pois descobrira que para este nem mesmo a própria vida terrestre interessava - não tinha gado nem plantação para ser destruída e seus filhos e amigos acreditavam que morrendo por amor ao pai encontrariam o paraíso bem diferente do inferno que vivem nesta terra.
Por outro lado aqueles que foram acostumados pelo Seu Américo de que tudo podiam, esperavam dele a arrogância infinita ou a supremacia duradoura.
Sendo assim, como atender a aclamação por justiça e liberdade se não tinha como mostrar a um inimigo que lhe causara tanta humilhação o poder de suas armas, pois não havia o que destruir.
Em meu sonho chegara a hora da verdade e pela primeira vez ao invés de consultar seus amigos o Sr Américo consultou sua consciência e chegou a conclusão que, a única saída honrosa era começar a plantar amor para colher paz.
Assim meu devaneio terminou com a esperança de que a consciência do Sr Américo tenha de fato funcionado.


O Pacto

Em uma colônia de pescadores, foi decidido o chamado pacto de honra. Daquele dia em diante todos seriam tão unidos que o que acontecesse a um seria compartilhado por todos.
Assim ficou estabelecido:

O sofrimento de um seria o sofrimento de todos.
A luta de um seria motivo para a luta de todos.
A doença de um seria sentida por todos.
A morte de um seria o fim de todos.

Com isto esta lei foi cumprida por todos até que ocorreu a primeira morte.
Então se chegou a conclusão que se todos contentassem a cumprirem a lei e morressem, a colônia acabaria.
Reuniram os chefes e decidiram mudar a lei.

A nova lei ficou assim:

O sofrimento de um seria só dele.
A luta de um não seria motivo para que outros lutassem.
A doença de um seria motivo para que todos se cuidassem melhor.
A morte de um seria motivo para que todos ficassem felizes por continuarem vivos.

J. Ruy

http://www.tripdaareia.com.br/recomendados/travessia_listagem.php3


Obras Físicas Publicadas:

É Preciso Saber Viver

Superando Obstáculos. Há um novo caminho.

Estande na Bienal:Noite de Autógrafos 18/03/2006 as 19:00 hs
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