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Poesias-->O ciúme -- 10/04/2006 - 11:32 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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De Georg Heym

Ciúme

28.10.1910



Larga raia é a rua.

As casas são brancas como uma parede.

O sol é uma lua. E desconhecida,

indiferente, estranha, uma face qualquer.



Elas parecem folhas de papel,

brancas, em branco. Mas atrás agita-se

um esbelto vestido azul, que some ao longe

e ressurge, e ao longe se perde.



Em sua nuca está o ciúme.

Uma velha senhora, de botas. Um espinho,

ela perfura o cérebro dele, e crava a espora

em sua montaria de macias ancas.



Fonte: Projeto Gutenberg - DE.





Georg Heym

Eifersucht

28.10.1910



Die Straße wird zu einem breiten Strich.

Die Häuser werden weiß wie eine Wand.

Die Sonne wird ein Mond. Und unbekannt,

Gleichgültig, fremd, ein jedes Angesicht.



Sie sehen aus wie Blätter von Papier,

Weiß, unbeschrieben. Aber hinten winkt

Ein schlankes blaues Kleid, das fern versinkt

Und wieder auftaucht, und sich fern verliert.



Auf seinem Nacken sitzt die Eifersucht.

Ein altes Weib, gestiefelt. Einen Dorn

Bohrt in das Hirn sie ihm, und haut den Sporn

In ihres Reittiers weicher Flanken buscht.



Quelle: Projekt Gutenberg



















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