RANCHO DAS CRIANÇAS
Naqueles dias
de trovoada,
chuva grossa,
abençoada,
eu, criança,
folia nossa.
Pingos caindo,
barulho batuque,
ritmo lento
era teu truque
do amor suave,
feito unguento.
Você, mulher,
serelepe menina,
dengo crescido,
jeito traquina
do amor feito
em dia amanhecido.
Aquário sem peixe.;
nadávamos nós,
enlaces, abraços,
felizes à sós.;
pureza do riso,
curando cansaço.
Dona do rancho
e do riso solto,
senhora de mim.;
outra criança
presa enfim
na tua festança.
Riva
03/04/06 |