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Poesias-->MINHA COTOVIA -- 29/12/2000 - 18:12 (VIRGILIO DE ANDRADE) |
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Sei que na solidão da noite cultivas e-mail com grafia ruge-carmim,e
Destilas o prazer de me provocar com teu doce hálito digital.
Sei que sou bronco e que foges de mim,
Quando busco acariciar a escência das tuas curvas virtual.
Minhas noites são insones sem teus poemas,
Sou um náufrago em cama vazia.
Sonhar meus sonhos sem o calor de tuas emoções não vale à pena,
Já não sei se vivo. E se vivo.; vivo uma vida vadia.
Por onde andarás solitária andorinha.;
Porque não me trás o bafejo da tua alegria?
Sei que suas noites são frias e que voas sozinha.;
Porque não queres ser minha cotovia?
Sou poeta.; não sou boêmio.
Lá fora o solarium anuncia um novo dia.
Quando o horizonte discortinar o clarão do novo milênio.;
Quero me embriagar nas notas da tua melodia. |
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