NÓ NA GARGANTA
Desvario meu,
escrever
aos fantasmas
e dizer
falas bobas,
que sequer
são todas
minhas verdades.
Loucura minha,
poemar
aos ventos
e jurar
sempre em vão.;
pecado meu,
ser coração
quase sempre.
Se canto
ou se calo,
sou um só.
Se falo,
me escancaro
ou então,
me mascaro
e a garganta
faz-se nó.
Riva
30/03/06 |