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Poesias-->DO HOMEM QUE SE TORNOU ESCRAVO DA VIDA -- 27/03/2006 - 00:13 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



DO HOMEM QUE SE TORNOU ESCRAVO DA VIDA 


 


Para. 


Para de olhar com essa cara 


de quem perdeu o gol do Vasco 


Menino que quebrou o brinquedo 


 


Fala alguma coisa que quebre o gelo 


que encha o copo para ser servido 


que sou toda ouvidos. 


 


Passo por ti todos os dias 


e nenhum alarme em ti dispara 


Não vês na minha cara 


que me fazes falta? 


Que te quero todos os dias 


de alegria ou tristeza? 


Não percebes que te quero no colo 


na cama, rindo de deslocar o maxilar 


ou chorando teus fracassos? 


 


Mas não quero te servir de descanso 


Não quero ser teu amparo no desespero 


se quando chego para falar de mim 


tens sempre uma desculpa. 


Do que que tens medo? 


 


De que me revele a ti, expondo fraquezas?


Por acaso não pensaste que sou humana 


e que não acabo na bunda nem na beleza? 


 


Como queres que eu te ame se não delatamos? 


Nada confidenciamos 


não existe afago em nossos "eu te amo" 


 


Pensas acaso que quando desmontas 


não fico tonta? 


Que fica faltando parte tua 


quando escorres na pele escura? 


 


Para. Para de fazer de conta que me amas 


e desata esse nó da garganta 


me fazes crer que sou tua 


cumplicidade criminosa 


que me excita ao pensar que virás 


para a casa que queremos lar 


cheio de felicidades nossas. 


 


A tão sonhada liberdade 


que almejas com tanta vontade 


só será alcançada 


quando me completares as metades 


me recheares com tuas verdades 


quando, enfim, deixares de ser covarde 


para ser homem que fala, sente, chora, ri 


para que eu possa amar a ti 


e não àquilo que mostras todos os dias 


que não passa de filosofia 


com algum traço de poesia 


que morre na beira da realidade 


quando te calas e me deixas morta de saudade 


do homem que conheci um dia

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