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Humor-->A Cura pela Microterapia -- 08/09/2003 - 18:00 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A MICROTERAPIA – A Cura da Esquina
(por Domingos Oliveira Medeiros)


No Brasil, e, como de resto, no mundo ocidental, a democracia pode até está fraquejando. Mas, aqui, neste site, e mais precisamente no Quadro de Avisos, ela está bem presente. Diria até que com muita força. Capaz, inclusive, de ser confundida, em alguns momentos, com o anarquismo, se assim pudesse ser entendido o excesso de liberdade que, muita das vezes, vem acompanhado de um certo descaso para com a responsabilidade.

Não há limites para o pensamento. Para o expressar-se. E isso é bom. Bom para o fígado. Bom para o coração. Bom para o espírito. Bom para o mau humor. Bom material para análise comportamental. Bom para os estudiosos de Psicologia. De Psiquiatria. De Sociologia. De Teologia. De Filosofia. De Comunicação. De História. De Economia. E todo mais o que vier a ser, e o que seria.

Aqui as coisas simplesmente acontecem. Como se fossem planejadas. Até os cargos são nomeados sem consultas. Há críticos de toda espécie. E há criticados para todos os gostos. Vez por outra alguém desiste do cargo. E some. Entrega o mandato a quem quiser. Depois aparece. E retoma seu cargo. E a coisa vai funcionando desse jeito. Na base do improviso. Por vezes, com falta de juízo. Outras vezes, é feita com um pouco de mal feito. Mas todos são especialistas. E Generalistas. Ou todos estão enganados.

Mas é esta a nossa “esquina”. A esquina que temos. A nossa amostragem significativa. Como Brasília. Tem gente de todas as partes do nosso país. E até do exterior. E nessa mistura de falas, de gestos e de cultura, o novo caldo desponta. Por vezes amedronta. Outra hora nos afronta. Mas nada que se possa levar em conta. Pois estamos no mundo do faz de conta. No mundo do virtual. Onde a única coisa que existe, de fato, é o anonimato.

Aqui, nesta esquina amarela, todo mundo tagarela. Em silêncio. Ou cochicho. Tudo se fala pela escrita. E há gritos, palavrões, empurrões, desencantos e desabafos. Todos ouvem o silêncio. E o barulho. E a vida segue normal. Surgem amizades. Amizades são desfeitas. Desfeitas são feitas. Elogios e críticas. Críticas aos elogios. Elogiados e censurados. Por quem de direito. De fato, ninguém sabe. Há os sábios. E há os que não sabem. Nem que não são sábios. E há os ingênuos. Ditos assim. Os calados. Os acomodados. Os desinteressados. Os amedrontados. Os não identificados.

E assim, cada qual, aos poucos, vai assumindo seu papel. Há os críticos literários. Que recomendam leituras de determinados textos. Que fazem suas críticas. Que distribuem seus elogios. Quase sempre, sem justificativas de ordem técnica, capaz de garantir-lhe imparcialidade ou mesmo credibilidade. E há os adeptos do “cubismo”, que só falam de Cuba. Há os poetas, que só fazem poesias. E há poesias, inclusive, de poetas. Poetas e poetizas. Poetas que tropeçam nas rimas. Poetas de vários versos. Côncavos e convexos. Poetas com harmonia. E poetas em desacordo.

Há também humoristas. E há os engraçados. Há humoristas mal humorados. E há os bem comportados. Há os que escrevem sobe tudo e não dizem nada. E há os que nada escrevem sobre tudo, e são afamados. Ou difamados. Há os letrados. Os surdos e mudos. E há quem escreva com algum conteúdo. Há, também os viciados. Em vírgulas e crases. Em pontos parágrafos. Em reticências. Os desconfiados. E há os tarados, que só pensam naquilo. São freqüentadores assíduos do que é erótico. Do que seja erotismo. Sexualismo. Orgasmo em geral. Há os que reclamam. Reclamam de tudo. Implicam e distorcem. Confundem, enganam. E há os amigos. Os bem sucedidos. Os que não se importam. Com os inimigos. Nem com o que falam.. Ou com o que foi falado. Não guardam rancores. São bem formados. São bem educados. São uns amores.

E há os políticos. E os apolíticos. Os que não conhecem. Os que se aborrecem. Há os mal informados. E os desbocados. E os engraçados. Os que se enganam. E os que foram enganados. Há de tudo. E tudo acontece. Até simpatia e antipatia. Da noite pro dia. Também aparece. Eu fico pensando. Se a gente pudesse. Marcar um encontro. Com toda essa gente. Num lugar qualquer. Para trocar idéias. Olhando nos olhos, de quem não nos vê. De quem não se via. Tentar entender. Tentar melhorar.

Tentar maioria. Para ver se um dia. A gente melhora. O relacionamento. E faz uma aposta. Até juramento. De sermos amigos. Talvez confidentes. Evitar incidentes. Melhorarmos como gente. Não seria utopia. Nem questão virtual. Nem ´pura magia. Nem mesmo
banal. Seríamos de fato, real. Ainda que pela via . De uma nova ciência. Que estamos criando.

A MICROTERAPIA, OU SEJA, A TERAPIA A PARTIR DO MICROCOMPUTADOR.


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