É uma tristeza estar-se tendo que falar,
infelizmente desabonadoramente,
de uma pessoa que, no seio popular,
surgiu, cresceu e agora é o nosso presidente...
Que fazer, entretanto, após se constatar
que, uma vez na cadeira onde sentou Prudente,
este também barbudo, de maneira alvar,
do assalto ao nosso erário fez-se conivente?...
E caso assim não seja, um inepto perfeito
então seria, não à altura desse cargo
para o qual pelo povo, em festa, foi eleito
mas logo sucumbiu, tornando a festa nula,
do poder às benesses... Logo, em tom amargo,
forçado vejo-me a gritar-lhe: “Fora, Lula!...”
08/2005
Página 2005-031 de “O Poeta Eletrônico” |