E digo mais, na pobre cabecinha
de um moleque que joga ludopédio,
chamá-lo de galático, qual vinha
fazendo a imprensa, é um golpe sem remédio...
Está semeada da soberba a vinha,
ou máscara, qual diz-se... Então se impede-o
de lutar, não precisa, comezinha
razão que põe, enfim, a ruir o prédio...
Houve de tudo, mas psicologia
faltou, sobremaneira, neste caso,
o que ninguém, parece, compreendia...
Não iria um patético argentino
enxergar o problema em curto prazo
e evitar esse insólito destino...
05/2005
Página 2005-015 de “O Poeta Eletrônico” |