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| Poesias-->INFINITO -- 20/03/2006 - 08:22 (TANCREDO A. P. FILHO) |
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0000ff width=300 border=10>0000ff height=0 border=10>
ffffff size=3>TANCREDO A. P. FILHO
O Poeta Romântico
MARCA DO POETA
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INFINITO
Caminhei num passado distante, em outra dimensão,
Caminhei numa senda tisnada...
Olhava milhões de almas na face infiel dum lago...
Era uma face turva que refletia a luz fraca e noturna...
O espaço me dava as costas...
Esse espaço infinito, cheio de astros,
Outras almas que cumpria penas,
Chorando todo o dissabor, nem me olhava.
Haveria de ter um certo dia em que deixaríamos
Esse estágio de provação, voltando noutro corpo,
Quiçá em outro planeta?
É a chance de encontrar com minha alma gêmea...
Momento tão desejado...
Momento tão esperado...
Caminhei então, mais ainda sem alcançar objetivo,
Sem pensar no tempo... o tempo não existe...
As almas habitam um mundo etéreo
Onde mil anos é apenas uma fração de tempo...
Lá, elas cantam árias ao Criador...
Até hoje estou caminhando
Como uma criança perdida...
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