AMOR, SEMPRE AMOR (2)
Francisco Miguel de Moura*
Mudam-se tempos, vidas e pesares,
mas, como outrora, a amar continuaremos.
Amo-te mais, não queiras nem saber,
amas-me mais agora é como sempre.
Se outrora caminhamos de mãos dadas,
era o medo do mundo e suas garras.
Já hoje nos soltamos pra andar juntos,
pra mais amar, que o nossa amor se aclara.
Teu corpo de menina e de mulher
Que tanto outrora já me deu ciúmes,
Hoje é prazer e graça como nunca.
Sendo eu feio, invulgar, e tu, tão bela
formamos lindo par por toda a vida
e abraçaremos outras se inda houver.
|