MARIA MENINA, AMANTE, MULHER
Despudorada
amante que zela
agora, madrugada,
à luz da vela.;
que o cio satisfeito,
em novo despertar.;
no lençol desfeito,
serás novo amar.
Desavergonhada
mulher que sonha,
alma desnudada.;
solta na fronha.
Que antes, menina
entregou-se ao amor,
por saber-se retina
à filtrar o calor.
Disvirginada,
espera na calma.;
aurora emanada
do corpo, da alma,
que agora é amante,
é mulher que conduz
o brilho constante
de uma nova luz !
Riva
06/03/06 |