Á Luz de Vela
Luís Gonçalves
Ao aportar no meado do cotovelo do tempo dei de topa com esse monumento vivo. Bastou lá um coice de tempo pelo vão da consciência para que eu viesse a perceber que a vida cá por essas bandas estava atrelada no julgo desse universo fantástico.
Escrevinhei o pergaminho diário curvado na paleta dessa artista contemporânea. Pequena lamparina acesa capaz de transformações importantes.
Ao lado deste ou aquele embasbacado lobo das letras colhi com atenção o conjunto de realizações que verteu pelo sovaco da rotina.
Desencadeou uma revolução alquimista. Digo isso atarracado no meu fraco modo de pensar. Houve uma corrida moralista dentro do meu ser atrás daqueles conceitos tendenciosos que cada cidadão guarda empoeirado pelos cantos da ignorância. Mas de nada adiantou.
A conquista Dela é o clássico da libertação humana. Atolado nesse meu jeito jeca de ser posso afiançar com todas as letras tamanho apogeu. Ela é um ícone desse tal sentimento que se chama amor. Sem tosar a crina dessa magnitude que só ela representa.
Feliz, do tamanho de uma jaca posso até alardear a grandeza que emana desse ser maravilhoso. Sim, senhor! Foi o acontecido.
Posso dizer escorado no parapeito da razão que valeu a pena. Meus dias são de sonhos entremeios as nuvens e as noites eternas fantasias. Minha guerra é grande. Mas na linha de tiro nunca estou só.
O complexo do completo me acompanha. Acredite, o melhor de mim é a minha Mulher.
É Delas! Arrasarem a gente.
