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Humor-->PASSEIO MACABRO -- 28/04/2000 - 10:20 (VALBER LUIS DINIZ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Zildinha, dona de 1,5 mts, pesando aproximadamente 55 kg e não tendo o que se costuma chamar de "porte físico" considerável. Quando saia com os amigos bastava um empurrãozinho, um tropeço para que ela fosse ao chão num mergulho. E justamente por ser tão fraquinha, tão mirrada lhe sugeriram um cão para acompanha-la em seus passeios dominicais. Na verdade quando fizeram a sugestão, pensaram em cão pequeno ou de porte médio e que fosse de companhia. O que não conseguiram imaginar é que ela (a nossa personagem) fosse aparecer com um "cãozinho", vamos assim dizer, um pouco grande para tão pouca pessoa.
O dia começou cedo para ela. Um domingo maravilhoso, um sol forte e nenhuma núvem no céu. O clima parfeito para um passeio a dois. Botou um boné e foi. Ah! Na sua mão direita, bem presa, estava a ponta de uma guia e na outra extremidade um pescoço com um fila brasileiro completo: 72 kg, 75 cm de altura e 1,10 mts de comprimento.
_ Esse cachorro parece um cavalo.
O animal parece não ter gostado muito do comentário a seu respeito e já no portao de casa começou a sua vingança. Partiu em disparada na direção da rua puxando, literalmente, sua dona. Você, leitor consegue visualizar esta cena?
_ Fica qui... pára... espera ... não, não faz isso!!
Tufão (o nome do cavalo, ou melhor, do fila) não ouvia. Arrasxtava sua dona por cima de tudo que via pela frente. O olhar de espanto dos vizinhos causava duas sensações; a primeira que dizia: "Não solta esta guia pelo amor de Deus." Era o medo. O mesmo que impedia as pessoas de se aproximarem e salva-la das garras de seu próprio cão. A segunda sensação era a de piedade. Os olhares em direção a menina frágil que tentava, a todo custo, segurar pela guia um fila brasileiro. Já estava esgotada, os pés sangrando, a respiração ofegante e o suor lhe impregnava o corpo, sem falar nos cabelos compridos que a essa altura lhe caiam sobre os olhos complicando ainda mais a sua labuta. A cena era realmente dantesca e todos que acompanhavam dispravam sobre ela o máximo de compaixão.
_ Oh, meu Deus, coitada desta moça!!
Outros iam mais além:
_ Ela vai morrer gente, acudam!!
E foi assim que numa manhã de domingo um inocente passeio com um cachorro terminou numa chamada rapida a uma ambulância e quase uma corporação inteira do Corpo de Bombeiros. O fila deitado sobre sua dona, que estava totalmente presa e enrolada a guia, apenas olhava as luzes piscando e o agito das pessoas e dos oficiais, a espera que algum soldado lhe tirasse dquela situação,e claro, sua dona também.
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