Rosto pálido,
de cansado,
descansado da vida
mortal,
corpo outrora esquálido,
sugando o Medieval...
lábios carmim,
roçados de lacre viçoso
cobrem-te o Amor dengoso...
Dama do firmamento,
senhora do tempo,
cobres-me o sonho que desobriga
o rico de ser jumento...
viagem da idade...
eternidade,
dentro, sempre dentro!
O mais é vento...
Elvira:) |