RENATO, ALMIR E BOLDRIN
Enquanto
eu não volto
lá pro mato
de onde vim,
me consola
o Renato,
o Almir
e o Boldrin.
Modas de viola
tocam o coração.
Só o que consola
é sanfona, violão.;
sanfoneiro, violeiro
tocando o que é bão.
Caipirada se amontua
em meu ouvido a cantar,
logo procuro um jeito
d algum cavalo amuntar,
abrindo então o peito
nesse livre cavalgar.
E vem saudade,
vem aperto
e vem tristeza.
Prá espantar
tudo isso,
abro logo
uma cerveja.
E enquanto
eu não volto
lá pro mato
de onde vim,
me consola
o Renato,
o Almir
e o Boldrin.
Riva
24/02/06
|