De ti, só guardo o nome
No universo da “web” não consigo imaginar por onde vais.
Mas quando navego sua “página pessoal” descubro que nascemos um para o outro
E guardo no "arquivo rígido" as mais singelas “imagens digitais”.
Em certas noites,
Quando reconheço seu hálito no espelho do líquido cristal
Fico cúmplice da sua insônia e colho a melhor tela de proteção.
A felicidade é insensata tal e qual “papel de parede” ou fantasia virtual.
Certa vez, quando pintou um acesso perfeito
Consumimos “MB” de memória e digitamos com sofreguidão.
Quando pressionei “Insert” o teclado travou
Nosso primeiro e único êxtase foi deletado na precoce desconexão.
Hoje, quando acaricio o “mouse” de ti sentindo saudades
Me pego pensando se descobri sua tecla “G”
Nunca mais consegui acessar seu endereço
Já não trocamos “e-mail”. Só encontro vírus no seu “ICQ”.