O amor é o vulcão que transborda em meu peito. E tu és a lava que derrama deste furor. O meu peito está em chamas, jorra brasas de paixão. Tu és a luz incandescente que faz palpitar o meu coração. Se me queres dizes logo. Não tardas, pois o tempo é precioso.
Desperdiçá-lo é negar algo ao amor. Não me deixes. A solidão habita infinda em minh’alma. Sofro. Por não o ter perto da minha sombra. Preciso possuir o impossível. O mistério é o desejo mais profundo, inalcançável, tenho que atingir o ápice do ardor. O teu
Calor transforma-me. A mutação ocorreu. Sou só amor, o mais puro amor. Não tenho para onde ir. O que farei? Sou só nacos, que não se reconstroem sozinhos. Falta a outra parte, o pedaço que completa o meu existir. Dá-me o pouco. Não exijo o mais valioso e sim o mais
Sutil. É tão fácil. Tenho que possuir-te por ao menos alguns instantes. O suficiente para sentires a minha energia. Quero dar-me por inteiro, não à metade. Não deixarei rastros, nem falta alguma. Não levarei totalmente o teu amor. Não te preocupas. O meu
Pensamento só será ligado ao meu ser. Deixa-me sentir o furacão dos teus beijos sozinha. Não determinarei regras. Preciso apenas sonhar. E este há de ser o meu maior contentamento. Embora o meu pranto se espalhe no amor perdido da minha vida.